As Viagens de Marco Polo - Ele foi o maior viajante conhecido na história

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Marco Polo nasceu em Veneza no dia 15 de setembro de 1254, Marco Polo foi um mercador e viajante veneziano e famoso por seus relatos que foram atribuídos sobre suas viagens para a Ásia Oriental, sua historia foi manuscrita por Rustichello de Pisa com o titulo de IL Milione, e conhecido em português como "As viagens de Marco Polo.  
O livro de Marco Polo mostrou no livro a Europa Medieval e as terras e civilizações da Ásia Central e a China.
Marco Polo nasceu e aprendeu a comerciar em Veneza na Itália enquanto seu pai Niccolo e seu tio Maffeo, viajavam pela Ásia onde conheceram o Kublai Khan.
Em 1269 ambos voltaram para a Veneza e eles viram pela primeira vez  Marco Polo depois do nascimento, e levou Marco Polo com eles - segundo os relatos - em uma nova viagem comercial para a Ásia, no qual tinha visitado a Armênia, Pérsia e Afeganistão, viajando por toda a Rota da 
Senda, até chegar a Mongólia e China. 
As narrações afirmam que Marco Polo permaneceu 23 anos ao serviço do Kublai khan, imperador de Mongólia e china chegando a ser governador durante três anos da cidade chinesa de Yangzhou e voltando a Veneza em 1295.
Em 1295 Veneza estava em guerra com seu rival, na República de Genova. 
No transcurso do conflito Marco Polo foi capturado e preso pelos genoveses. 
Foi nessa situação que o escritor Rustichello de Pisa, a quem relatou suas fabulosas viagens, que foram o tema do livro conhecido no princípio como "Le divisament du monde", "Livre des merveilles du monde, ou Il Milione".
Foi liberado em 1299, Marco Polo se converteu em um rico mercador e membro do Grande Conselho da República de Veneza. Morreu em 1324 e foi enterrado na igreja de San Lorenzo em sua cidade. O relato de suas viagens inspirou, entre outros, a Cristóvão Colombo que possuía um exemplar do livro cuidadosamente anotado.


O CONTEXTO HISTÓRICO DA HISTÓRIA DE MARCO POLO


Na época de Marco polo, o comércio na Europa seguia um sistema triangular, no qual os produtos de luxo que vinha do Oriente (seda, especiarias) ocupavam um importante lugar. Eram conhecidos como a rota da seda que atravessavam a Ásia Central e as terras controladas pelos sarracenos, sendo comparados pelos comerciantes italianos (venezianos, genoveses, pisanos) que obtinham grandes benefícios ao revender-los rapidamente na Europa.
Foi por isso que Veneza e outros portos italianos ganharam muita importância e começaram uma política comercial agressiva para explorar essas rotas comerciais.
  

VENEZA NA ÉPOCA DE MARCO POLO


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Durante a Baixa Idade Média, a República de Veneza começou a se converter em uma potência mediterrânea. Ao controle do interior e da costa da Dalmácia, se uniu a uma extensa atividade mercantil com o Oriente, que levou a estabelecer consulados e colônias de comerciantes por todo o mediterrâneo Oriental. 
Apoio aos cruzados como maneira de contrariar o islã e manteve um longo conflito com Gênova pelo predomínio comercial.
Durante a Quarta Cruzada, por subgerência veneziana, os cruzados saquearam Constantinopla, vencendo o império bizantino e conquistando numerosos territórios. Embora o subsequente Império latino fosse logo reconquistado pelo mesmo império, Veneza seguiu controlando várias ilhas e cidades, e sendo uma das principais potências mercantis.


 O IMPÉRIO MONGOL


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O império mongol foi instituído por Genghis Khan em 1206.
 Esse depois lutou longas lutas internas, unificou as diversas tribos mongóis sob seu comando, as envolvendo em uma expansão que lhes levaria conquistar a China, Ásia Central, Rússia e chegar até o Iraque, Síria e Anatólia. Também levaria a incursão da Europa Central e do resto da Europa Oriental para poder consolidar a conquista da Rússia.
Assim chegou entre os outros lugares, temporalmente a Dalmacia que estava controlada por Veneza, o que colocou aos venezianos pela primeira vez em contato com os mongóis.
A sua morte sucedeu seu filho Ogodei, que continuou com essa expansão e consolidou a hierarquia do Grande Khan sobre os diversos reinos mongóis. Nos tempos de Marco Polo esse Grande Khan era Kublai Khan. 

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Mapa das Viagens de Marco Polo




O CONHECIMENTO EUROPEU DO ORIENTE


O mundo conhecido pelos europeus não ia muito mais além do atual Oriente Médio. As poucas noticiam que se tinha do que estava mais além eram geralmente confusas e muito mitificadas.
É de destacar a lenda do Preste João, um mítico rei cristão que se suponha existir e que era rodeado de infiéis na Ásia Central. As trocas comerciais se encontravam quase sempre mediados por persas e árabes.
A expansão do Império Mongol levou as mesmas portas da Europa depois de atravessar as estepes russas e ameaçar a Polônia, embora logo se retirasse. Mas ao sul, no entanto, os mongóis saquearam Bagdá (Iraque) e submeteram os reinos muçulmanos que haviam enfrentado nas cruzadas com os cristãos.
É assim como se desperta o interesses pelos mongóis na Europa. A curiosidade por esses bárbaros, tendo até então como seres quase mitológicos, lhe soma no político a possibilidades de obter um aliado contra o inimigo islâmico, uma forma mais vantajosa de negociar com o Oriente no econômico, e um desejo evangelizador.
Dada a grande tolerância religiosa dos mongóis. Antes de Marco Polo, vários missionários, como Giovanni da Pian do Carpine, viajaram como embaixadores a Oriente, embora sem conseguir resultados concretos.
Faz-se referência aos contatos entre os romanos e o Império chinês, mais esse também estabeleceu contato com os romanos antes da Rota da Seda. Um dos primeiros contados que teve China com Roma foi quando o imperador Ban Chao fez uma campanha contra os nômades da Ásia Central e enviou a um de seus colaboradores, Ga Yin, que viajou para o ocidente visitando os estabelecimentos comerciais romanos da costa oriental do Mar Negro. 
Por tanto, o canto entre Roma e China era recíproco, apesar de que Roma tinha mais informação sobre a China graças a várias viagens que tinha feito para aquelas regiões.


A FAMÍLIA DE MARCO POLO


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Niccolo e Maffeo Polo



Existe muita pouca informação sobre Marco Polo e sua família, fora o conteúdo do livro que relata suas viagens. Constam pouquíssimos documentos venezianos, mais estão completamente ausentes nas fontes chinesas. Encontram-se informações adicional, que precisa ter precaução por se tratar em sua maior parte de rumores e lendas populares, no prefácio da edição italiana de Il Milione publicada em 1559 por Giovanni Battista Ramusio. 
Marco Polo nasceu em 1254 em uma família de mercadores. Seu pai, Niccolo Polo tinha formado uma associação comercial, ou fraterna companhia, com seus irmãos Marco e Maffeo, cuja residência familiar se encontrava na paróquia de San Severo, ao norte da basílica de San Marcos. Depois da tomada de Constantinopla em 1204. Veneza possuía seu próprio bairro na cidade, além de controlar o porto, e muitos venezianos se instalaram ali, entre eles os Polos. Uma das rotas comerciais que ali partiam era do mar Negro e nela se especializaram, até o ponto de que tinha uma casa no porto de Soldaia, no principal empório comercial italiana da Criméia.
A família Polo entrou no patriciado veneziano no século XIV, anos depois da Serrata do Conselho Maior. Isso conseguiu em grande parte aos matrimônios vindo com várias das família das mais alta nobreza de Veneza, entra as quais se encontraram os Querino, Bragadin, Trevisan, Delfin, Gradenigo, Contarini e Vendramin. O mesmo aventureiro, Marco, se casou com Donata Badoer, também pertencente a uma família nobre, embora perdesse sua posição ao se casar com o célebre veneziano.


A VIAGEM DE MARCO POLO


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A eleição do novo papa atrasou (acabaria sendo a mais prolongada da história) assim que Niccolo e Maffeo iniciaram a viagem do volta a corte de Kublai Khan em 1271, mais nessa vez acompanhados por Marco Polo, que já tinha dezessete anos. Chegaram a Acre, onde se encontraram de novo com Tedaldo Visconti. Ali estava embarcado o futuro rei Eduardo I da Inglaterra.
Depois de se desviar para Jerusalém para obter com ele
óleo da lampada do Santo Sepulcro, seguiram viagem até Layas onde descobriram que a eleição papal tinha recaída precisamente em Tedaldo Visconti, que adotou o nome de Gregório X. Voltaram de imediato a Acre, em uma galera facilitada pelo  rei León III da Armênia Menor, onde Visconti lhes faciliou novas credenciais além de fazer lhes acompanhassem dois frades dominicanos, embora esse logo abandonasse ao longo da viagem. 
Marco Polo longo ganhou o favorecimento de Kublai Khan, que lhe fez como seu conselheiro. Poucos meses depois Marco Polo passou a ser emissário de Khan, que lhe daria diversos destinos ao longo dos anos. Com seus dezessete anos de serviço ao Khan, Marco Polo chegou a conhecer as vastas regiões da China e numerosas conquistas na China, muitas dos quais eram mais avançados do que os contemporâneos  europeus.
Quando uma embaixada do rei da Pérsia lhe solicitava a Kublai Khan uma princesa para o rei, os Polos la acompanharam, dizendo voltar a Veneza.


SEGUINDO A ROTA E SAÍDA DE VENEZA


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Desembarque no Acre.
Marcha pelo Crescente Fértil até chegar a Tabriz.
Atinge a capital imperial em Pequim.
Atravessa a China até chegar a Pagan na Birmânia.
Retorno a Pequim, onde começa a viagem de volta.
Marcha para o sul para Yangzhou.
Embarque em Zaitun.
Ele circunda as costas do sul da China, Indochina, Malaca e Sumatra.
Atravesse o Golfo de Bengala até o Ceilão e siga a costa da Índia até a Península de Kathiawar.
Aterragem final em Hormuz e nova retornam a Tabriz.
Atravesse a Cáucaso e embarque novamente em Trabzon.


IL MILIONE


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Em sua volta da China em 1295 (escoltando uma princesa chinesa chamada Kokachin), a família de Marco Polo se estabeleceu em Veneza onde se converteram ema uma sensação e atraiu a multidão de ouvintes, que demoraram a acreditar em suas histórias sobre a longínqua China.
Não está claro como Marco Polo chegou a prissão genovesa, onde relatou que em 1298 conheceu (Rusticiaus) de Pisa. Na primeira metade do século XIV d.C. em sua obra Imago Mundi seu Chronica, o dominico Jacopo D'Acqui afirmou que Marco Polo foi feito prisioneiro em 1296 depois de uma batalha marítima entre os mercadores genoveses e venezianos nas redondezesas de Layas, embora a data real da batalha corresponde a 1294, no ano interior da chegada de Marco a Veneza. De Giambattista Ramusio, no século XVI d.C. procede a história naval de Curzola, a grande derrota veneziana que teve lugar em setembro de 1298, embora a data deixa dificilmente que fosse transladado a Gênova, conheceu a Rustichello e ambos começaram a escreveu seu livro. Talvez resultasse capturado em algum outro enfrentamento de menor importância em torno dessas datas, mais em qualquer caso foi liberado depois da ratificação do tratado de paz entre Gênova e Veneza entre julho de 1299.
 É possivelmente que, como era habitual em Gênova, a prisão consistiu em estar confinado na casa de alguma família, mais em qualquer caso Marco Polo aos poucos meses de sua prisão ditando a Rustichello um detalhado relato de suas viagens pelas então desconhecidas regiões do Extremo Orientem.
(O manuscrito original, provavelmente escrito em francês antigo ou franco italiano, não existe mais, mas o livro, Il Milione, mais conhecido em português como As Viagens de Marco Polo ou Livro das Maravilhas) teve um rápido êxito e foi traduzido para muitas línguas européias. Essas traduções, inclusive as mais novas, são geralmente bastante diferentes entre si e contêm numerosos detalhes contraditórios e controvertidos.
Existe uma versão alternativa e minoritária que considera a colaboração de Marco Polo e Rustichello na prisão de Gênova como uma ficção. Nesse caso a versão de Rustichello seria a tradução ao francês de um texto escrito originalmente por Marco Polo em veneziano, um manuscrito que também havia sido perdido cuja versão mais próxima seria a tradução ao latim realizada entre 1310 e 1317 pelo dominico Francesco Pipino.
Rustichello havia escrito a obra para o rei Eduardo I da Inglaterra que, em sua condição de cruzado, teria grandes interesses em sobre a Ásia e Oriente.
Marco Polo morreu, depois de escrever seu testamento, entre o por do Sol e a meia noite do domingo 8 de janeiro de 1324, data que poderia corresponder ao 9 de janeiro devido a lei veneziana que fixava o final do dia no momento do por do sol.
Foi interrado na igreja de San Lorenzo, onde também repousavam os restos de seu pai, Nicollo, embora seu sarcófago desaparecesse durante as obras de reconstrução em 1592.


TEORIAS SOBRE A VERACIDADE DAS VIAGENS DE MARCO POLO


Procede de Jacopo D'Aqui a nota, significativa das dúvidas que já em seu momento em seus relatos, de que em seu leito de morte sua família pediu a Marco Polo que corrigisse ou elimina-se de suas histórias tudo o que não fosse verdade.
Marco Polo se negou, insistindo:  Que somente contou a metade do que verdadeiramente viu.
Desde então, grande número de historiadores colocaram em dúvida, em toda ou em parte, a veracidade básica do relato: alguns mantiveram aberta a questão enquanto outros descartam baseando-se na evidência interna a presença de Marco Polo na China. 
Alguns autores afirmam que Marco Polo (ou também as vezes incluso Meffeo e Niccolo) somente chegaram a algum lugar da Ásia Central, como Bujará ou Karakorum e que todos os detalhes sobre a China procedem de escritos persas ou relatos de segunda mão. Alguns fatos duvidosos, emissões ou imprecisões que afirmaram são: 
Não figura em nenhuma parte fonte histórica chinesa ou mongol. Nos relatos que afirmam que Marco Polo foi governador durante três anos da cidade chines de Yangzhou, mais não aparece nas detalhadas listas de administradores locais da dinastia Yuan. Também segundo seu relato, os Polos ajudaram a Kublai Khan na  conquista de Saianfu (Xiangyang), a última cidade em posse da dinastia Song, supervisando a construção de três catapultas. 
Por enquanto a cidade caiu em 1273, dois anos da chegada de Marco Polo a China, e tanto as crônicas como as persas dão os nomes das construções das catapultas, uma família procedente da Síria.
Não menciona a Grande Muralha, embora tenha que ter em conta que no século XII d.C. A muralha estava em grande parte em ruínas e que quase toda a grande estrutura atual é obra da dinastia Ming no século XVI d.C. 
Também não é mencionada por outros viajantes, como Odorico de Pordenone ou Giovanni Marignolli, que pegaram essa região no século XIX d.C.
 Não menciona o costume de vendar os pés das meninas, embora estivesse circunscrito a mulheres de classe alta, que normalmente se mantiveram longe de estrangeiro.
Não menciona o chá, bebida que na época de Marco Polo somente era conhecida no sul da China, região que parece ser desconhecida para ele. 
 Não menciona a escritura chinesa e para os nomes é geralmente utilizado nas formas chinesas e que em seu lugar recorre as mongóis, mais sobre toda os persas (Facfur) como imperador da China, (Mangi) para se referir ao sul da China e em geral grande parte da  toponímia). Existe coincidência geral em que Marco Polo ignorava o chines, mais existe que ter em conta que o persa era língua franca na corte Mongólia e que é possível que, a sua volta a Europa, escreveu no livro consultando documentação ou mapas persas que havia trazido consigo.
Para responder a esses argumentos alguns historiadores supos que o fato de se atribuir importante participação em alguns acontecimentos pode responder o desejo de Marco Polo de ocupar algum posto de relevância em sua volta. 
Ou também que foram recursos de Rustichello para incrementar os interesses do relato, como poderia indicar o fato, de que ambas as notas se omitiam em manuscrito que poderiam corresponder a revisões do texto feitas anos depois pelo próprio Marco Polo.
Também se argumentou que os testamentos dos Polos, estavam a sua morte ainda em posse de várias paiza de ouro autênticas, os salvo, contudo que se descrevem como procedentes do Grande Khan em pessoa ("magnifici chan tartororum"), abrindo também a possibilidade de que a de Marco Polo vinha de seu tio Maffeo. Além provavelmente vem do relato de Marco Polo a primeira menção a Japão (Cipango) na literatura ocidental, um caso único antes do século XVI d.C.
Alguns historiadores fizeram notar que a redação formularia e estenotipada das descrições que ofereceram no livro de lugares e acontecimentos ocorridos no sul da China contrasta com a mais detalhada e concreta em quanto os eventos se produzem no norte. Dessa diferença concluem que é possível que os Polos passassem grande parte do tempo nessa última região, entre a nova capital, Daidu, e a residência de verão de Shangdu, e que seu conhecimento do sul dependesse muito mais de testemunhos de segunda mão.
Precisa ter em conta também que os relatos, os Polos andaram sobre todos os ambientes da corte mongol, longe da base da popução chinesa, que recém tinha sido conquistada e cujos costumes lhes eram estranho.
 
O relato de Marco Polo também se descreve outros aspectos da vida na Ásia Oriental, com muito detalhe: o papel moeda, o Grande Canal, a estrutura do éxercito mongol, os tigres e o sistema postal imperial.


ESPECULAÇÕES SOBRE A ORIGEM DE SUA FAMÍLIA


Cronistas posteriores a Marco Polo rastrearam suas origens até a ilha de Curzola no mar Adriático (atualmente Korcula, na Croácia), onde inclusive se segue conservando uma velha casa na qual se diz que nasceu. Por enquanto, a historiografia moderna tem serias dúvidas dessa origem, pois o sobrenome Polo (de origem veneziana) aparece mencionado várias vezes em cidades do Norte da Itália. Não obstante, existe quem afirma que seu verdadeiro nome e sobrenomes eram Marc Pol, sobrenome que efetivamente, teve sua primeira aparição em Dalmácia. Essa última afirmação é dada com base nos registros aparecidos no anuário veneziano Chronicom Lustiniani (1358).
O escudo familiar dos Pol contém três pássaros de água, aves que recebem o nome do "pol" na Dalmácia do Sul, enquanto que em Veneza chamavam "Pola", palavra da qual se acredita que deriva os sobrenomes "Polo" e "Pollo" na Itália.


IMPACTO HISTÓRICO


Embora os Polos não fossem à forma alguma os primeiros europeus a chegar a China pela terra (Juan de Plano Carpini assim como a única delegação romana que partiu para a China), graças o livro de Marco Polo, sua viagem foi o primeiro em conhecer amplamente e o melhor documentado até então. 
Finalmente também foi Marco Polo o que mais longe viajou graças a circunstâncias de seu tempo e, graças a ele, a Europa começou a conhecer através do livro lugares que não conheciam antes como Japão, Indonésia e Indochina.
A lenda conta que Marco Polo introduziu na Itália alguns produtos chineses, entre eles os sorvetes, a pinhata e o macarrão, especialmente os espaguetes. Porém, essa lenda está muito questionada. Por exemplo, existem provas de que o macarrão era conhecido na Grécia e Itália desde a antiguidade. 
Na Espanha árabe existem referências escritas sobre os macarrões (chamados então aletria) desde o século XII.
O livro escrito por Marco polo, a pesar de que muitas de suas versões, em sua época, colocaram em dúvida, inspirou a muitos viajantes e exploradores. O mesmo Cristóvão Colombo tinha uma cópia, com anotações manuscritas suas no livro, que ainda é conservada. 
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