O cristianismo é uma religião abraâmica monoteísta baseada na vida e nos
ensinamentos de Jesus de Nazaré. É a religião com maior quantidade de fiéis do
mundo com 2.400 milhões de seguidores.
O cristianismo é uma religião com diversidades
cultural como doutrinalmente. Suas principais raízes são o catolicismo, o
protestantismo e a ortodoxia.
Os fiéis, chamados cristãos, compartilham a crença
de que Jesus Cristo é o filho de Deus e o Messias profetizado no Antigo
Testamento e que sofreu e foi crucificado, desceu ao inferno e ressuscitou de
entre os mortos para a salvação da humanidade.
O cristianismo surgiu do judaísmo no meio do século
I d.C na província romana da Judéia. Os primeiros liderem das comunidades
cristãs foram os apóstolos e seus sucessores.
O cristianismo primitivo se estendeu, apesar de ser
uma religião minoritária e perseguida, por Judéia, Síria, Europa, Anatólia,
Mesopôntica. Transcaucásia, Egito e Etiópia.
O cristianismo foi legalizado no Império por meio
do Edito de Milão, no ano 313. O imperador Constantino se converteu ao
cristianismo e convocou o Concílio de Niceia no ano 325, no qual se formulou o
credo niceno. O cristianismo se converteu na religião oficial do Império romano
no ano 380, sob o imperador Teodósio I o Grande.
Desde então, o cristianismo tem sido, em suas
diferentes raízes, a religião dominante no continente europeu. Durante esses
primeiros séculos, os padres da Igreja gradualmente consolidaram as doutrinas
do cristianismo e elaboraram o cânon do Novo Testamento.
A Igreja dos primeiros setes concílios ecumênicos
se conhece frequentemente como a "Grande Igreja", porque a Igreja
católica, a Igreja ortodoxa e as Igrejas ortodoxas orientais estavam na plena comunhão.
As Igrejas orientais se separaram depois do
Concílio de Calcedônia em 451 por diferenças cristológicas. A Igreja ortodoxa
se separou da Igreja Católica em 1054 por diferenças sobre a autoridade do
papa. O protestantismo embora é uma realidade um conjunto de denominações,
aparece pela primeira vez durante a Reforma protestante do século XVI, e
criticavam o que percebiam como importantes desviações teológicas e
eclesiológicas por parte da Igreja Católica.
O descobrimento da América em 1492 estendeu o
cristianismo pela América. A Igreja católica impulsou a Contra Reforma como
resposta a Reforma protestante, através do Concílio de Trento em 1545 a 1563.
Alguns das escrituras sagradas cristãs são compartilhados
com o judaísmo. O Tanach constitui, junto com a Bíblia grega - mais antiga que
o Tanach em sua forma atual -, a base e a fonte para o Antigo Testamento das
diferentes bíblias cristãs. Por esse motivo, o cristianismo é considerado uma
religião abraâmica, junto com o judaísmo e o islamismo.
Alguns estudos do século xx não tomam como data
incontrovertível no ano 33 d.C, para a morte de Jesus Cristo. Existe quem, ao
indagar as datas, surgiram que não pode ter um atraso de 4 a 8 anos entre o
início da data marcada da era cristã e a data precisa do nascimento de Jesus de
Nazaré, conhecido como Cristo.
Na adição a isso, não existe clara certeza nem
consenso entre os autores de que tenha sido morto com a idade de 33 anos, tal
como alguns textos bíblicos parecem mostrar. Em suas primeiras décadas, o cristianismo
era considerado por alguns como uma doutras sectária das tradições judaica
ortodoxas.
Desde o cristianismo se converteu na religião
oficial do Império romano no século IV, tem influenciado de maneira
significativa na cultura ocidental e em muitas outras.
A palavra cristianismo vem do grego
"χριστιανός" chistianos, "cristão", no qual a sua vez
vem do nome próprio Χριστός, "Christós", "Cristo",
tradução do hebraico Messias, que significa "ungido".
A origem do “termo se indica no livro de Atos dos
Apóstolos”.:
E partiu Barnabé para Tarso, a
buscar Saulo; e, achando-o, o conduziu para Antioquia.
E sucedeu que todo um ano se reuniram
naquela igreja, e ensinaram muita gente; e em Antioquia foram os discípulos,
pela primeira vez, chamados cristãos. Atos 11:25,26.
O cristianismo tem sua origem histórica no judaísmo
do Segundo Templo de início da era atual. Se bem que Jesus de Nazaré se auto
identificou sempre como um judeu devoto, em sua doutrina e em seus ensinos. Ele
mesmo se identificou como o caminho e a Pai Celestial.
"Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a
verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. João 14:6".
Nos evangélicos tem uma ampla evidência de que
Jesus Cristo afirmou ser o único caminho a Deus, no qual seriam ensinados
também por seus primeiros seguidores, incluindo aos apóstolos Simão e Pedro e
Paulo de Tarso.
Não se conhece com precisão o número de seguidores
que pode alcançar o cristianismo na vida de Jesus de Nazaré, nem quantos
seguiam dentro da comunidade cristã por el fundada depois de sua morte,
executado pelas autoridades seculares.
Poucos anos depois de sua morte, Paulo de Tarso, um
judeu que - no dizer dos Atos dos Apóstolos - possuía a cidadania romana, teve
um papel destacado pregador e colocando em contato grupos cristãos do Oriente
Médio.
O carácter missioneiro de Paulo de Tarso e outras
figuras do cristianismo primitivo influíram de forma decisiva em toda a
história do cristianismo.
Ao final do século I, havia constituído as quatros
correntes básicas do cristianismo primitivo que terminaram por integras o cânon
bíblico, e que poderiam se esquematizar escrituristicamente no
cristianismo paulino, integrado pelo corpus de cartas escritas por Paulo de
Tarso e sua escola; o judeu-cristão, representando pelas escrituras derivadas dos
posturas de São Tiago o justo e de Simão Pedro; o complexo cristão de Mateus
até o pagão-cristão do Evangelho de Lucas e dos Atos dos Apóstolos, e do
cristianimismo de joão.
A tarefa dos primeiros cristãos chegou a formação
de comunidades cristãs em numerosos lugares do Império Romano, especialmente em
sua parte oriental. O socilógo Rodney Stark, que estudou em diversas fontes
históricas para seu livro O auge do cristianismo, concluiu que para o ano 300
d.C, o cristianismo estava difundido tanto entre as classes populares como em
um número de pessoas ricas e influentes da sociedade romana, e se aventurou a
situar o valor de cristãos entre o 10 e 25% da população do Império.
Com o edito da tolerância do imperador Constantino
I o Grande, o cristianismo se converteu em uma religião legal e
progressivamente na religião favorecida pelo estado.
Porém não foi até o Edito de Tesalônica,
promulugado pelo imperador Teodósio, que o cristianismo se converte na religião
oficial.
Nas cidades o número de cristãos sempre havia sido
maior, e para o século V da população não cristã do império se concentrava
massivamente em regiões rurais, porque a religião olímpica acabou se chamando
paganismo por ser importante somente nessas regiões.
Uma vez convertida em religião maioritária do
Império, o cristianismo se estendeu em toda a Europa. Os povos germânicos foram
cristianizados progressivamente entre os séculos IV e IX.
Cirilo e Metodio pregaram aos eslavos no século X.
O cristianismo havia chegado nas ilhas britânicas no século V, quando Patrício
da Irlanda estava ativo na região. A partir do século VII as potências
cristãs da Europa rivalizaram com as potências islâmicas.
No sul e centro da Europa, com a exceção das
regiões sob administração muçulmana, o cristianismo foi a principal religião
desde antes do século IX até a atualidade. A expansão ao norte da Europa e
Europa Oriental foi mais demorada, mas também nessas regiões desde há
séculos o cristianismo tem sido historicamente a religião maioritária. Com a
expansão europeia na América houve um esforço deliberado por impor
pacificamente, por meios de constrangimentos, o cristianismo nas populações de
origem americana.
Desde o século XVI os portugueses fizeram esforços
também por levar o cristianismo a certas áreas da África e Ásia, que estavam
sob seu domínio. O auge do colonialismo europeu em todo o mundo.
![]() |
À esquerda, mapa mostrando a propagação do cristianismo na Europa, sudeste da Ásia e norte da África por volta de 325 |
![]() |
Mapa do Cristianismo na Atualidade |
Segundo um estudo de 2005, haveria no mundo mais de
2400 bilhões de cristãos, ou perto de um terço da população mundial, sendo a
religião com mais seguidores do mundo.
Existe um núcleo mais ou menos que compartilham
crenças e doutrinas entre os diferentes grupos de cristãos, se bem que algumas
dessa doutrinam não são aceitas por todos. Nesse núcleo se encontra:
Que Deus é uno e, ao mesmo tempo, três pessoas
diferentes (Deus Pai, Filho e Espírito Santo; Mateus 28:19) com missões
diferentes; a doutrina da trindade é aceitada pela maioria dos cristãos na
atualidade, mais não por todos, e é o motivo de controvérsia desde os início do
cristianismo.
Que Deus Pai criou e conserva o universo através de
Sua Palavra, a Palavra, sem a qual nada foi feito de tudo o que foi feito (João
1: 3);
Que Deus Pai Se revelou aos homens desde o
princípio e cuidou da raça humana para dar vida eterna a todos que buscam a
salvação pela perseverança nas boas obras (Romanos 2: 6-7);
Que ele falou à consciência de nossos
antepassados em diferentes ocasiões e de muitas maneiras pelos profetas, e
que no estágio final ele falou por seu Filho (Hebreus 1: 1-2), Jesus Cristo,
verdadeiro homem (Jesus de Nazaré), A Palavra de Deus feita carne (João 1:14),
que completa a ação do Pai em favor da humanidade;
Foi Jesus que revelou a verdadeira natureza de Deus "seu Pai e nosso Pai" (João 20:17) e anunciando a vinda do Espírito Santo (Atos dos Apóstolos 1:8), o Espírito de Deus, Espírito da verdade (João 16:13), o mesmo que o moveu a ele e que fez seus apóstolos suas testemunhas.
Por enquanto, em outras crenças e doutrinas os
cristãos deferem entre eles, por exemplo, sobre qual é o critério válido para
aceitar uma crença. Para os católicos e ortodoxos, suas respectivas igrejas
estão instituídas ou tuteladas de algum modo por Deus para servir de guia aos cristãos.
Para os protestantes a principal fonte de
conhecimento é a Bíblia e a graça divina que Deus concede a certos homens. Em
geral todos os cristãos reconhecem que as ações que Deus quer que seja levada
são inspiradas pelo Espírito Santo.
As escrituras sagradas, entre os que destacam a
Bíblia, é a principal fonte doutrinal válida de muitas denominações, em
particular as de corrente protestante.
Outra fonte doutrinal importante é a tradição
apostólica (especialmente para a igreja católica e a Igreja ortodoxa), os
concílios e os credos, embora não possuí necessariamente a unicidade de
critérios para sua aceitação, já que podem ser assumidos total ou parcialmente,
ou rejeitado totalmente, dependendo da denominação.
Algumas tradições cristãs, tais como os batistas e as igrejas de Cristo, aceitas essas crenças, mais não ao credo mesmo, devido ao que os credos são considerados nesses grupos como não pertencentes as escrituras.
Algumas tradições cristãs, tais como os batistas e as igrejas de Cristo, aceitas essas crenças, mais não ao credo mesmo, devido ao que os credos são considerados nesses grupos como não pertencentes as escrituras.
Tudo o que é anterior acontece também com outras
escrituras embora não possui tanta aceitação como a Bíblia.
Porém, o catolicismo argumenta que foi graças a sua
tradição apostólica que teve os critérios para selecionar os documentos válidos
que constituem o Novo Testamento e determinar os apócrifos, durante o ano 397
no concílio de Cartago. Além da impressora somente foi inventada no século XV
na Alemanha, portanto os crentes não contavam com a Bíblia para sustentar sua
doutrina; havia muitas poucas bíblias, pois durante a Idade Média eram copiadas
manualmente pelos monges.
Desde os primeiros tempos de difusão dos ensinamentos de Jesus Cristo e das diferenças escolas que formaram os seus discípulos ao final de sua vida e seus ministérios históricos, biográficos e humanos, surgiram diferenças muito significativas respeito do papel e importância de Jesus Cristo, de sua missão redentora, de sua natureza e de sua glorificação, e de muitas numerosas questões doutrinais referentes a sua predicação e ensinamentos, a seleção de textos que puderam as ter descritas de forma mais correta - o Novo Testamento, os chamados Logia (ditos ou palavras) de Jesus Cristo, ou bem, os evangelhos e escritos gnósticos e apócrifos -, e a interpretação - textual ou contextual - de corpos de textos sagrados.
De fato, dos doze que, segundo o testemunho de dois dos chamados Evangelhos canônicos, teriam sidos investidos como apóstolos de forma original, somente cinco deles deixaram documentos que foram admitidos no Cânon do Novo Testamento, o resto dos doze - incluindo a Judas Iscariotes -, e alguns dos cincos já mencionados, passaram à história como autores de documentos gnósticos que, ao passo dos séculos, deixaram ser vistos como textos sagrados, chegando a ser tidos por apócrifos.
Devemos ter em conta que o nome dos cristãos tem sido compartilhado através dos séculos, e não sempre de forma muito harmônicas, por grupos numerosos de crentes, cada qual, a sua vez chegou a desconhecer como cristãos a grupos com posturas dogmáticas concretas diferentes da própria.
De tal forma, cristão é o nome comum de grupos tão
diferentes entre si como os católicos, marcionitas, arianos, nestorianos,
protestantes, mórmons, veterocatólicos e outros tipos de grupos que reflexas posturas
dogmáticas concretas mais diferentes.
“A Igreja católica adotou esse nome depois que os
discípulos liderados por Pedro seguiram as instruções de Jesus quando
ressuscitou: “Vá e segue as boas novas a todas as nações”, quer dizer:
católico” é um adjetivo que corresponde ao substantivos “cristãos”.
Acostumou-se assim a ser chamados católicos por seu
trabalho evangelizador em viagens missionárias pelo mundo.
Os evangélicos (protestantes) apareceram com os
reformistas quinze séculos depois e nos últimos tempos se denominaram mais como
cristãos. Através do século, todos esses diferentes grupos confessionais, ao
menos doutrinais, reivindicam a Jesus Cristo como seu Mestre, Líder, Rei,
Senhor ou Deus, e alguns, assim mesmo como seu Redentor ou Salvador,
acolhendo com gosto todos os seus ensinamentos - ou corpos doutrinais que
em seu nome lhes foram entregadas -, e dando testemunho desses atos de
multiplicas maneira, que incluem o deixar-se privar da existência antes que
renegam sua adesão a ele, ou bem, dos valores, idéias ou crenças de alguma ou
outra forma vinculadas a ele.
Embora existam enormes diferenças nas crenças entre
uns cristãos e outros, a maioria das quais baseadas em diferentes
interpretações das mensagens bíblicas, ainda assim é possível levantar
afirmações gerais que descrevem as doutrinas de uma grande maioria, entre as
que destacam: a paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo, Jesus Cristo,
Jesus Cristo é o Messias descrito no Antigo Testamento e Novo Testamento. As
correntes principais do cristianismo afirmam que é completamente Deus (ou
divino) e completamente humano.
A trindade, isso é, que Deus é um ser único e eterno que existe como três pessoas eternas, diferentes e indivisíveis: Pai, Filho (Logos divino, encarnado na pessoa de Jesus Cristo), e o Espírito Santo.
A salvação, mediante conversão, perdão dos pecados,
e a vitória sobre todas as consequências do pecado. Essa salvação é premiada
pela graça de Deus e foi conseguida por Jesus Cristo em sua crucificação e
posterior ressurreição, mediante na qual se obtêm a vida eterna. A raiz
teológica que estuda como acontece isso se denomina soteriologia.
A ascensão de Jesus Cristo ao céu, a instauração do
Reino de Deus ou do senhorio de Jesus Cristo e sua Segunda Vinda.
A "Ressurreição Geral", na qual as
pessoas quem morreram junto com os que se encontraram vivos para esse momento
se levantariam da morte ao final do tempo, para serem julgadas por Jesus
Cristo.
Não todos os cristãos aceitaram completamente esses
estatutos da fé. De fato, a maior parte dos credos apontam a diferenciar certas
crenças de outros cristãos primitivos, os quais são tomados usualmente como
heréticos, já que representam uma divergência consciente da corrente principal
do cristianismo. A maioria das disputas se centra na divindade de Jesus, a
Trindade, ou ambas.
Exemplos disso incluem aos grupos ebionitas, no
qual negam a divindade de Jesus; os trinitários ou unitários, que negam o dogma
da Trindade; os grupos de ensino, que negam que Jesus tenha sido humano; ou os
arrianos, que consideram que o Filho de Deus é uma criatura criada por Deus,
mas não Deus mesmo, entre outros.
![]() |
Desenho de Jesus Crucificado feito por Diego Velazquez |
AS ESCRITURAS
Existe dentro do cristianismo um grupo de livros
que se conhecem como Bíblia, que contêm o texto sagrado para sua consideração e
obediência. As diferentes denominações cristãs variam em formas de tradução e
interpretação de tais escrituras.
Todas as Igrejas cristãs aceitam a autoridade da
Bíblia, no qual incluem o Antigo Testamento e o Novo Testamento, claro que o
cânon bíblico, ou livros que se incluem difere entre as diferentes
denominações, como é o caso do Antigo Testamento.
As diferentes Igrejas cristãs ortodoxas, assim como
diversas Igrejas orientais de dogma nestoriano e eutiquiano, e a Igreja
católica incluem em suas Bíblias outros livros chamados de deuterocanônicos,
que as comunidades cristãs primitivas haviam recebido na Bíblia Septuaginta,
muito mais extensa que o Tanack judeu hebraico-aramaico, das comunidades
israelitas de fala grega de todo o mundo clássico.
Devido à ignorância de alguns dos Padres da Igreja
dessa transferência cultural, a Igreja ocidental manteve uma postura muito
reservada para essas escrituras, os deuterocanônicos, durante alguns séculos
(séculos III ao V), Mas ratificou seu potencial ao cânon da Bíblia nos
Concílios II de Roma (382), III de Hipona (393), III de Cartago (397) e
IV de Cartago (419).
Durante a reforma protestante do século XVI, Lutero
decidiu que não eram inspirados, e retornou o Tanach como seu fundamento para o
cânon do Antigo Testamento.
Em meio do debate levantado, a Igreja ocidental
ratificou a decisão de receber-los como parte do cânon durante os trabalhos do
Concílio de Trento (1546).
As diferentes Igrejas Cristãs ortodoxas,
nestorianas do Oriente e eutiquianas da África, reivindicavam posturas bastantes
mais ecléticas, pois assumem posturas dos Padres da Igreja junto as primeiras
decisões conciliares Igreja católica.
A causa do qual, o cânon de suas Bíblias é bastante
mais amplo que o cânon da Igreja Católica, e inclusive o Salmo 151, a Oração de
Manassés, o Livro III de Esdras e o Livro III dos Macabeus (além desses, o
Livro IV de Esdras e o Livro IV dos Macabeus figuram, assim mesmo, muitas
importantes versões e edições da Bíblia.
Cada grupo cristão geralmente chama apócrifos
a todos os escritos não incluídos em sua versão do cânon, se bem as diferentes
confissões dentro do cristianismo aos textos excluídos do cânon das Bíblias
cristãs ortodoxas.
Somente a Igreja latina, e alguns protestantes respeitosos, chamam deuterocanônicos aos livros do Oriente rejeitam de maneira terminante o uso ocidental de distinguir os livros próprios do cânon amplo, dos protocanônicos comuns a todos os cristãos.
Somente a Igreja latina, e alguns protestantes respeitosos, chamam deuterocanônicos aos livros do Oriente rejeitam de maneira terminante o uso ocidental de distinguir os livros próprios do cânon amplo, dos protocanônicos comuns a todos os cristãos.
Outros, como as Testemunhas de Jeová, produziram
suas próprias traduções da Bíblia afirmando que se trata de uma versão
fidedigna e leal com os idiomas originais.
Alguns grupos cristãos também geraram escrituras
adicionais e são consideradas como escrituras "inspiradas". Exemplo
muito conhecido incluem os livros de Ellen G. White, teóloga e doutora da
Igreja Adventista do Sétimo Dia; o livro dos Mórmons, atribuído a Jesus Cristo
como outro Testamento, Doutrina e Convênios, e A Pérola de Grande Preço,
empregadas pela Igreja de Jesus Cristo como Igreja Mórmon); ou as escrituras de
Mary Baker Eddy, teórica e fundadora da Ciência Cristã.
Essa elevação de outras escrituras ao mesmo nível
das escrituras aceitadas é a maior causa de disputas entre esses grupos e as
principais correntes cristãs. Poderia esperar que os luteranos e os calvinistas
considerassem as interpretações de Lutero e Calvino respectivamente, com
semelhança reverência, mas não é assim: de fato a maioria dos teólogos
católicos e protestantes está de acordo em que não somente de nenhuma forma
inspirados.
O grau da sacralidade dos textos bíblicos varia
segundo as diferentes denominações. No catolicismo e a Igreja ortodoxa, o texto
geralmente considerado ser digno de algum grau de culto, e é levado em
processão e colocado em altares ou lugares dignificados. No protestantismo, o
texto carece desse tipo de valorização e somente é tomado em conta, em forma de
independente ao livro físico, o conteúdo das escrituras e suas interpretações;
porém, são denominados como fundamentais devido a se concentrar e se referir
com a Bíblia como se essa fosse Deus.
INTERPRETAÇÕES
Entre as diferentes denominações cristãs não existe
consenso na interpretação da Bíblia, no qual tem sido a principal causa das
divisões históricas na doutrina e prática cristã. A posição mais extensa em
quanto a literalidade e conservacionismo do conteúdo da Bíblia cristã se
denominou fundamentalismo cristão e se associa principalmente ao
protestantismo. Isso tem relação a um dos princípios da Reforma, que é a sola
escriptura, de acordo no qual, se vê a Bíblia como a única e final fonte da fé
e doutrinas e assume que qualquer crente cristão é capaz de interpretá-la.
Católicos, ortodoxos e alguns anglicanos consideram
na Bìblia como uma fase formativa da tradição da Igreja, no qual têm sido continuadas
mediante decisões dos concílios ecumênicos, as escrituras dos Padres da Igreja
e, no caso do catolicismo por declarações papais.
Uma das causas das diferenças nas interpretações
radica na precisão no qual traduziram os textos dos originais e se foi transmitido
seu sentido, com as considerações etimológicas e linguísticas que correspondem.
Devido a isso, existem no mundo numerosas traduções
da Bíblia, cujo sentido, muitas vezes, carece da confiabilidade requerida e
vária seu sentido, até o ponto de gerar controversas doutrinais ou da
aplicabilidade entre quem as interpretam.
A VIDA DEPOIS DA
MORTE
As visões dos cristãos da vida depois da morte
geralmente envolvem os Céus (também chamados de Paraíso) e o Inferno.
O catolicismo, desde os primeiros séculos, acredita
em um lugar intermédio chamado Purgatório. A exceção desse último (cujos
habitantes entraram finalmente ao Céu, depois de uma purificação, a permanência
nessas regiões é usalmente assumida como eterna. Existe, porém, alguns debates
nesse último ponto, por exemplo, entre os ortodoxos.
Muitos cristãos interpretam a salvação como a
possibilidade de entrar no Céu como dom de deus e escapar do inferno depois da
morte. A pergunta de quem é salvo tem sido considerada como um mistério por
muitos teólogos, embora os protestantes o consideram como uma tema de aceitação
de Jesus como único como Senhor e Salvador, característica que somente a
expressão de fato consumado para os predestinacionistas, como os calvinistas. A
crença de que todos serão o podem ser salvos se conhece como universalismo que
deriva a idéia de Apocatastático aceitada entre outros pelos ortodoxos gregos.
Geralmente não está claro como a vida depois da
morte se ajusta com a doutrina da Ressurreição Geral, em questões como,
por exemplo, se a vida eterna começa imediatamente depois da morte, ou ao final
do tempo; e se esta vida depois da morte envolver a ressurreição de um
corpo físico ou em forma espiritual glorificada.
A maioria da morte física do corpo, embora rejeite
isso dizendo somente os bons serão fisicamente ressuscitados, enquanto que os
outros permaneceram na tumba.
Em vez disso, alguns grupos, como os Adventistas do
Sétimo Dia e as denominadas Testemunhas de Jeová, afirmam que os mortos estão
inconscientes e impotentes em seus sepulcros, que não existem nada que
sobreviva a morte do corpo físico, e que na ressureição Deus devolverá a vida a
quem Ele tenha em sua memória, tanto pessoas justas como injustas. Portanto, os
que acreditam nas Testemunhas é que a ressurreição significará uma
reconstrução completa dos seres humanos falecidos que estão dormindo no sono da
morte.
Alguma denominação cristã trata como apóstatas
pelas mais numerosas ou representativas existentes dentro do cristianismo, tem
sido promovido a crença na reencarnação (principalmente o Novo Pensamento e
igrejas da Nova Era) ou espíritos ( muitas igrejas espirituais se identificam a
si mesmo como cristãs). Esses grupos normalmente afirmam que tais doutrinas
podem se encontrar na Bíblia ou na tradição cristã primitiva.
A VINDA DE JESUS CRISTO
O Credo Niceno afirma que esse mundo algum dia
chegará ao fim, quando Jesus voltar para julgar aos vivos e aos mortos e
inaugurar um céu novo e uma terra nova.
Além dessa importante doutrina, os cristãos mantêm
diferentes opiniões do tempo, significados e natureza dos eventos que precedem
o retorno de Jesus. Várias interpretações escatológicas, como o Futurismo,
adicionam detalhes como o reinado do Anti Cristo, o Armagedón, o Rapto e o
Milênio. Embora seja de muita importância para certos grupos, a maioria dos
cristãos e das denominações não dá umas grandes ênfases aos ensinamentos
de Jesus Cristo. Alguns cristãos esperam que esses eventos ocorram em um futuro
muito distante, enquanto outros o interpretam de maneira simbólica.
Outros insistem que o Juízo Final é iminente,
seguindo uma antiga linha de pensamento, no qual possivelmente se estende
a Jesus mesmo. Embora Jesus não disse "o Dia nem a hora", alguns
tentaram prever o fim do mundo no ano 1000 (a "Larga Noite de
Terror", 1666, 1844 (A Grande decepção da história do movimento millerite),
2000 e 2001 por nomear alguns episódios históricos. Tais expectativas são
alvos fáceis para o humor (por exemplo, The Miller's Tale, dos Canterbury
Tales). Mesmo assim, os principais grupos cristãos ainda afirmam que, algum
dia, o Juízo Final chegará, e muitos estarão despreparados.
Alguns grupos sustem que todos esses eventos já
estão ocorrendo. As Testemunhas de Jeová afirma que "os últimos dias"
referidos na Bíblia começaram em 1914, e que Jesus se encontra governando de
maneira "invisível" desde essa data.
A Igreja da Unificação ensina que Jesus retornou em
pessoa de seu fundador, Sun Myung Moon.
BATISMO
O batismo é um ritual habitual por meio do qual é
feita uma iniciação ao cristianismo. Envolve pulverizar ou derramar água na
testa ou imersão em água. Pode ser aplicado a crianças e "crentes
adultos" (que podem incluir adolescentes). Algumas tradições, como a
mantida pelos batistas, insistem que o batismo por imersão de adultos crentes é
o único método válido, porque a palavra para "batismo" que aparece no
texto koine grego em que o Novo Testamento foi escrito, baptizein significa
"mergulhar", "mergulhar". Outros, como católicos e
ortodoxos, reconheceram os dois métodos o tempo todo, mas acrescenta restrições
a quem pode dirigir validamente o ritual.
O batismo vem da prática judaica de imersão
(mikveh) para fins de um ritual de purificação. A prática cristã é derivada do
chamado de João Batista ao arrependimento (metanoia) e, de acordo com o
catolicismo, é para purificação do pecado original ou, de acordo com a prática
protestante, para manifestar publicamente um novo nascimento espiritual. Ao
contrário do ritual judaico de imersão, um cristão só pode ser batizado
validamente uma vez.
No livro da Primeiro Apologia de Justino Mártir
(capítulo LXVII), é descrito um escritório do século II, cuja estrutura também
pode ser identificada na maioria das Igrejas de hoje, que inclui os seguintes
componentes:
Leitura das escrituras, começando com uma leitura
do Antigo Testamento, um dos Evangelhos ou uma epístola. Eles geralmente são
organizados sistematicamente em um ciclo anual, usando um livro chamado
lecionário.
Um sermão. Nos tempos antigos, a pregação seguia a
leitura das Escrituras (como é o caso hoje no rito romano); em outros casos, o
sermão está no fim do culto.
Oração comunitária e ação de graças. Isso
geralmente ocorre várias vezes durante o serviço. Justin não menciona isso, mas
algumas correntes cristãs cantam hinos. A recitação do Pai-Nosso é comum. Em
muitas correntes protestantes, isso foi substituído por cânticos.
A Eucaristia (também chamada de Santa Comunhão) é
um ritual em que pequenas quantidades de pão e vinho anteriormente abençoados
são consumidas e bebidas. Os protestantes dizem que representam o corpo e o
sangue de Cristo; Ortodoxos e católicos dizem que o corpo e o sangue de Cristo
são transformados (uma doutrina conhecida na Igreja Católica como
transubstanciação). As igrejas da família "litúrgica" (ortodoxos,
católicos e alguns anglicanos) consideram isso a parte principal do serviço,
enquanto os protestantes o celebram com menos frequência. Em muitos casos, há
restrições sobre quem pode participar, por exemplo, apenas católicos e
ortodoxos que não estão em pecado mortal podem participar disso em uma Igreja
Católica.
Uma "coleção" de "ofertas" na
qual as pessoas são solicitadas a contribuir com dinheiro. Os cristãos
tradicionalmente usam esse dinheiro não apenas para manter a igreja, mas também
para instituições de caridade de vários tipos.
Há um alto número de variações ou exceções; em
algumas ocasiões, rituais como batismos ou casamentos são incorporados ao
serviço. Em muitas igrejas hoje, crianças e jovens são dispensados de ir ao
culto principal para ir à Escola Dominical. Muitas denominações se desviam do
padrão geral de uma maneira mais fundamental. Por exemplo, os adventistas do
sétimo dia se reúnem no sábado (sábado judaico), não como os demais ramos do
cristianismo, que acontecem no domingo. Pentecostais e carismáticos afirmam mover-se
espontaneamente no Espírito Santo, em vez de seguir uma ordem formal de
serviço. Nas reuniões dos quacres, os participantes sentam-se em silêncio até
serem movidos pelo Espírito Santo a falar.
Em algumas denominações (principalmente
litúrgicas), o serviço é liderado por um padre. Em outros (principalmente entre
protestantes), há um ministro, pregador ou pastor. Outros grupos podem não ter
líderes formais, por princípio ou por necessidade local. Além disso, existem
cultos "importantes" na igreja, caracterizados por grande solenidade
e rituais, e cultos "menores" onde prevalece uma atmosfera mais
informal, mesmo que o culto em questão seja de natureza litúrgica.
Nas igrejas ortodoxas, a congregação é
tradicionalmente mantida através da liturgia. Católicos e muitas igrejas
protestantes seguem algo predeterminado, onde os participantes se levantam para
cantar, ajoelham-se para orar e sentam-se para ouvir (por exemplo, no sermão).
Outros são menos programados e podem ser muito animados e espontâneos. A música
é geralmente incorporada, e um coro ou órgão frequentemente intervém. Algumas
igrejas usam apenas uma música cappella, como regra (muitas igrejas de Cristo
se opõem ao uso de instrumentos musicais no culto) ou pela tradição (como nos
ortodoxos). Uma tendência recente é o crescimento do "culto
integrado", que combina liturgia com espontaneidade. Essa ordem no culto é
freqüentemente resultado da influência da renovação carismática dentro das
igrejas que são tradicionalmente litúrgicas.
ESTILO DE VIDA CRISTÃO
Ao contrário de outras religiões, o cristianismo
não desenvolveu um código legislativo religioso, provavelmente porque o Império
Romano já possuía um código penal funcional, tornando desnecessário às
autoridades cristãs duplicar várias de suas proibições.
Existe uma grande tradição no cristianismo em dizer
que Cristo excede as leis do judaísmo; que o amor (a Deus e ao próximo) é o
"Grande Mandamento", do qual todas as outras leis morais são obtidas;
que nenhum ser humano pode esperar evitar completamente o pecado; que uma
pessoa não deve julgar os outros (somente Deus tendo esse privilégio), entre
outros.
Mesmo assim, o Novo Testamento também contém guias
morais importantes para os cristãos. Jesus no Sermão da Montanha pede a seus
seguidores, entre outras coisas, que amem seus inimigos, sejam perseverantes,
misericordiosos e humildes; em Marcos 10:21, ele pede a um "jovem
rico" que venda seus bens e dê dinheiro aos pobres. No entanto, o pedido
de Jesus nesse caso não era um foco em viver uma vida sem riqueza, mas
desmascarar a idolatria no coração da maioria dos ricos.
Alguns cristãos dizem que essas diretivas são
extraordinariamente difíceis, beirando o impraticável. Ao mesmo tempo, a
maioria dos cristãos admira aqueles cujas vidas parecem incorporar esses
princípios, como Francisco de Assis, Albert Schweitzer ou Madre Teresa.
Alguns dos julgamentos morais de Jesus são mais
acessíveis, mas ainda não estão na prática geral entre todos os cristãos. No
Sermão da Montanha, ele fala contra o divórcio (um assunto polêmico em muitas
denominações cristãs) e contra o juramento (uma proibição enfatizada
principalmente pelos quakers).
ORAÇÃO
Todas as versões conhecidas e variações do
cristianismo praticam a oração. As orações cristãs podem ser formuladas, improvisadas
ou inspiradas pelo Espírito Santo. As orações são normalmente agrupadas em
categorias: ação de graças, adoração, petição, intercessão e comunhão. As
orações cristãs podem ser dirigidas a Deus Pai, a Cristo ou a um santo (no caso
de católicos e ortodoxos). Os católicos desenvolveram uma prática devocional de
rezar o rosário. Entre as orações formuladas, o Pai Nosso e os Salmos, e nos
círculos católicos a Ave Maria é a mais comum.
A questão sobre a eficácia da oração está cheia de
diferenças teológicas. Algumas igrejas ensinam que a oração é capaz de alterar
o ambiente físico, levando em consideração coisas como cura espiritual.
Exemplos dessas igrejas incluem a Ciência Cristã, bem como várias igrejas do
Novo Pensamento.
No final de cada frase, geralmente é dito amém
("assim seja").
PRÁTICAS PENITENCIAIS
As práticas prisionais já estavam presentes no
início do cristianismo. Uma prática cristã de origem antiga, provavelmente
inspirada na tradição judaica e praticada por Jesus, está em jejum. Além de ser
mencionado em diferentes passagens do Novo Testamento, o Didaché mostra como a
oração deve ser combinada com os jejuns, que foram prescritos "o quarto e
o dia da preparação" (quarta e sexta) (quarta e sexta) (Did 8).
Há também evidências históricas de a existência do
jejum como prática preparatória da Páscoa do final do século II e início do
século III, o que levaria no século IV à formação da estação litúrgica hoje
conhecida em várias denominações cristãs como a Quaresma.
O catolicismo distingue entre "jejum",
que consiste em privar-se - com mais ou menos rigor - de toda comida e bebida,
e "abstinência", que envolve a renúncia voluntária à ingestão de
certos alimentos, geralmente carne. No catolicismo, o jejum é praticado particularmente
em dois dias de importância penitencial por excelência: quarta-feira de cinzas
e sexta-feira santa. Hoje, a Igreja Católica vem substituindo essa prática por
um jejum que envolve privar-se de algo desejável, como uma oferta a Deus. Nas
igrejas evangélicas e em outras denominações, o jejum é freqüentemente
praticado como privação total de alimentos durante um período. intervalo de
tempo, ingerindo apenas água.
LITURGIA
A maioria das denominações cristãs apresenta
calendários litúrgicos com diferentes épocas e festividades que, embora nem
sempre sejam coincidentes, apresentam muitos aspectos em comum. Embora as datas
das celebrações variem em maior ou menor grau entre as diferentes igrejas
cristãs, a sequência e a lógica usadas para seu planejamento são essencialmente
as mesmas. Mesmo algumas comunidades cristãs que não seguem uma tradição
litúrgica celebram o Natal e a Páscoa, e aquelas que se opõem ao reconhecimento
de festividades especiais reconhecem, no entanto, que os eventos neles celebrados
(a encarnação, a ressurreição de Cristo) são realmente ocorreu, embora não
necessariamente nessa data. A Comunhão Anglicana e numerosas igrejas
protestantes seguem na liturgia um esquema de leituras bíblicas muito
semelhante ao da Igreja Católica pós-conciliar, uma vez que o atual Lecionário
Comum Revisado (primeira edição de 1992) é o resultado de uma série de obras
litúrgicas anteriores inspirado no Ordo Lectionum Missae (1969), fruto do
Concílio Vaticano II. As diferenças são geralmente menores e características de
igrejas particulares, como a da Igreja da Inglaterra em seu Lecionário de Culto
Comum.37 Uma das diferenças mais marcantes entre os calendários litúrgicos
reside no grau de participação dada às festividades. associado aos santos. As igrejas
católica, ortodoxa e anglicana apresentam calendários litúrgicos com uma
importante participação de celebrações em homenagem a Maria (mãe de Jesus) e
outros santos, o que não é verificado igualmente nos calendários das
comunidades protestantes.
SIMBOLOS
O símbolo da âncora cruzada, 38 acompanhado por
dois peixes, gravado em uma catacumba cristã.
Um dos símbolos cristãos originais era o dos peixes
ou Ichthys (do grego, em letras maiúsculas, IXΘΥΣ) .39 40 Essa palavra formava
um acrônimo: ) que, traduzido para o espanhol, significa "Jesus Cristo,
Filho de Deus, Salvador". Juntamente com o símbolo da âncora, o peixe era
um dos mais amplamente utilizados pelos primeiros cristãos.
O símbolo mais conhecido do cristianismo é, sem dúvida, a cruz, pois é onde Jesus morreu de acordo com os evangelhos e em que há uma grande variedade de formas. Várias denominações tendem a favorecer cruzes distintas: o crucifixo para os católicos - dentro do qual várias ordens religiosas também incluem variantes para se identificar, como o Tau Franciscano ou a Cruz Calatrava dos Dominicanos - a cruz ortodoxa para os ortodoxos, uma cruz sem ornamentos para protestantes. No entanto, não é uma regra usar uma ou outra cruz. Constantino I, o Grande, também usou o cristismo para se identificar com o cristianismo, composto pelas duas primeiras letras gregas.
O símbolo mais conhecido do cristianismo é, sem dúvida, a cruz, pois é onde Jesus morreu de acordo com os evangelhos e em que há uma grande variedade de formas. Várias denominações tendem a favorecer cruzes distintas: o crucifixo para os católicos - dentro do qual várias ordens religiosas também incluem variantes para se identificar, como o Tau Franciscano ou a Cruz Calatrava dos Dominicanos - a cruz ortodoxa para os ortodoxos, uma cruz sem ornamentos para protestantes. No entanto, não é uma regra usar uma ou outra cruz. Constantino I, o Grande, também usou o cristismo para se identificar com o cristianismo, composto pelas duas primeiras letras gregas.
0 Comentários