Mascarenha De Morais: O Comandante da Força Expedicionária Brasileira na Segunda Guerra

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João Batista Mascarenhas de Moraes, mais conhecido por Mascarenhas de Morais foi o comandante da Força Expedicionária Brasileira na Segunda Guerra Mundial na Itália pelos anos de 1944 e 1945. 

Aos 14 anos, vivendo sozinho na cidade de Porto Alegre no Rio Grande do Sul ele trabalho e estudou, e posteriormente ingressou na Escola Tática e Preparatória Rio Pardo, no Rio Grande do sul.
Logo depois abandonou o curso e ingressou na Escola Militar do Brasil, conhecida como a Escola Militar Praia Vermelha, no Rio de Janeiro.

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Em 1904 enquanto ainda estudava o terceiro ano, começou a Revolta das Vacinas. O Jovem Mascarenhas não participou desse movimento, porém a escola foi fechada e os organizadores dessa revolta foram expulsos da escola.
Em 1922 houve a eleição de Artur Bernardes para a presidência, ficando no segundo lugar Nilo Peçanha que era o candidato apoiado pelos jornalistas sobre declarações falsas feitas em seu nome, nas quais as tais cartas denegriram o exército e ao ex-presidente Hermes da Fonseca.
Esse episódio provocou o descontentamento de alguns militares, insatisfeito com o resultado das eleições e com o governo anterior de Epitácio Pessoa, que finalmente originou o movimento conhecido como a Revolta dos 18 do forte de Copacabana.
Nesse momento, Mascarenhas era Capitão e comandava o 1° Regimento de Artilharia. A revolta havia chegado mais além do forte Copacabana, a Escola Militar de Realengo e alguns focos na Aldeia Militar. 

Mascarenhas apoiou as forças legalistas, dando apoio a Infantaria. Sem contar com seus oficiais presos, Mascarenhas substitui-os por sargentos mais experientes e cumpriu sua missão.



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Em 1930, durante a Revolução de 1930, Mascarenhas mantinha sua lealdade ao presidente Washington Luiz e foi preso pelos rebeldes encabeçados por Getúlio Vargas, que se converteu em presidente nesse mesmo ano depois de derrubar Washington Luiz. Depois de sua liberação, Mascarenhas continuou sua carreira no exército brasileiro.
Em 1935, enquanto desempenhava como Comandante da Escola Militar do Realengo, Mascarenhas participou na luta como um levantamento comunista no Rio de Janeiro. Desta vez sua lealdade foi com o governo constitucional de Getúlio Vargas.
Em 1937 se converteu em general e foi, nos anos seguintes, comandante das regiões nona e sétima e militar em Recife e São Paulo. 
Em 194 foi nomeado comandante da Primeira Divisão de Infantaria da Força Expedicionária Brasileira, na 1° DIE (Primeira Divisão de Infantaria Expedicionária).
Com o cancelamento da 2° e 3° Divisão, se converteu em Comandante da Força Expedicionária Brasileira, que compreende somente a 1° DIE.
Durante a organização do Primeiro DIE, também foi chefe da Comissão Militar do Brasil com os Estados Unidos e visitou o Teatro Mediterrâneo de Operações em 1943, antes da chegada da Força Expedicionária do Brasil.

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Mascarenhas chegou à Itália com as primeiras tropas brasileiras em junho de 1944 e comandou as forças brasileiras até a rendição das forças do Eixo na Itália, em 2 de maio de 1945. Depois da Batalha de Collecchio em (26-27 de abril de 1945) e uma ação aguda em Fornovo di Taro, Mascarenhas de Moraes recebeu a rendição da Divisão 148 alemã e as divisões italiana Monte Rosa, São Marco e Itália em 29 e 30 de abril de 1945.
Em uma semana, os brasileiros haviam tomados 14.700 tropas, 800 oficiais e dois generais. 
Depois do final da guerra, voltou ao Brasil e, em 1946, foi nomeado marechal pelo Congresso brasileiro e recebeu o comando da Primeira Região Militar na então capital brasileira, Rio de Janeiro.
Depois de um breve descanso, Mascarenhas voltou ao serviço ativo em 1951, como chefe do Estado Maior das Forças Armadas do Brasil durante o segundo governo de Vargas (1951 a 1954).
Depois do suicídio de Getúlio Vargas,, em agosto de 1954, voltou a aposentadoria e escreveu suas memórias de seu tempo sobre a época de comandante da Força Expedicionária do Brasil.
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