Esses povos eram independentes uns dos outros,
embora se coligasse para atacar objetivos importantes, como Micenas, no Egito,
Canna, e o império Hitita. Essa época é o que se conhece como a Idade Obscura.
Existem diferentes motivos ou fatores que tiveram
lugar para o desencadeamento dessas invasões:
A invasão dos dórios (1.200 a.C) que eram muitos
mais ásperos e bárbaros que os habitantes da Grécia; mais que possuíam ferros
em abundância; o estrangeiro até das ladeiras das montanhas íngreme e macedônias
a medida que avançavam para o sul em sua marcha de conquista, e que ele se
provieram de armas contra as quais as armas de bronze dos aquos não era forte.
Eram altos, de crânio redondo e olhos azuis,
de um valor e sempre ignorantes.
Tratava-se, certamente de uma raça nórdica.
A guerra de Tróia (1.200 - 1.900 a.C) que se pode considerar a primeira
guerra mundial da antiguidade.
Os aqueos se desgastaram durante dez anos para conseguir derrotar a Tróia.
O exército sitado (130.000 homens inclusive
beocios, focences, atenienses, micênios, cretenses, dórios, etc.)
O plano da cavalaria teve muito pouca importância,
e se faz referência a fossos e estacas de madeiras para evitar seu uso por
ambos.
Total que no final essa guerra debilitou a todos os
impérios e povos e civilizações se lançaram a pirataria e a bandidagem como
único meio de sustância.
Eram povos navais, pelo que, com suas terras
destruídas pelos dez anos de guerra, o mar se converteu em sua nova morada.
Os ataques provocaram mais ruínas e caos, que como
uma bola de neve rodando e estendeu a civilização dos gregos micênicos
debilitando os de tal modo que sucumbiram a pressão Doria, com o que novo
contingentes de desesperados que nada tinha se uniram a bola de neve que
depois de destruir toda a costa turca e e Síria, afora se dedicava a atacar o
império Hitita, que pegou entre esses povos e os assírios, sucumbiram.
Uma mudança meteorológica na região e que tinha
produzido que os povos agrícolas estavam passando fome e buscassem novas terras
para viver.
As diferentes tribos ou povos que aparecem nesses
textos são so seguintes: peleset ou filisteus procedentes de Creta, tjeker
procedentes da Anatólia, shekelesh relacionados da Sicília, denyen procedentes
de Anatólia, weshesh que poderiam estar relacionados com os troianos, sherden
relacionados com Cerdenha, lukka da região de Chipre e teresh que relacionam
com os tartessos.
A primeira menção do povo chamado sherden ou
shardana aparece nos pergaminhos de Armana, a correspondência de Rib-Hadda de
Biblos, ao faraó Akenaton, em 1.350 a.C. Durante essa época já descreve como
incursões a mudança de dinheiro.
Não se conhece sua procedência, mais se especula
com que procediam de Cerdenha (Shardinia), embora esses povos colonizados na
ilha ao final das invasões dos Povos do Mar.
Ramsés II (1279-13 a.C) derrotou aos sherden ou
shardana em 1.278 a.C, quando tentaram atacar a costa do Egito aliado com os
lukka (possivelmente os licios) e os shekelesh, em uma batalha marítima no
Mediterrâneo.
Posteriormente o faraó incorporaria a muitos desses guerreiros em sua
guarda pessoal.
Uma inscrição do reinado de Ramsés II em uma esteira de Tanis registra o
ataque e posterior derrota dos piratas sherden e a continua ameaça que
representam para as costas mediterrâneas do Egito: "Os implacáveis
sherden, que ninguém sabia como combater, vinha de forma atrevida em seus
barcos de guerra desde os mares, sem que ninguém conseguisse
resistir-los.
Depois de que Ramsés II conseguiu derrotar aos
invasores e capturar a alguns, muitos cativos de sherden são representados
entre a guarda do faraó, onde destacam por seus lemes com uma bola projetada no
meio, seus escudos redondos e as longas espadas.
Também são representados nas inscrições da batalha
do faraó contra os hititas em Kadesh, onde formavam parte da guarda pessoal de
Ramsés II. Pouco mais de um século depois, muitos sherden aparecem cultivando terreno
próprio sem dúvida se trata de recompensas por seus serviços militares. Também
existe evidência da presença dos sherden em Beth Shean, a guarnição egípcia de
Canaã.
Os ataques dos povos do mar continuaram
durante o reinado de Ramsés III. No ano oitavo de reinado Ramsés se dirigiu
para a Ásia para derrotar a umas tribos semitas chamadas israelitas em Canaã,
chegando inclusive até as regiões do Eufrates. Mais não pode aproveitar a
circunstâncias já que não teve conhecimento de que uma coalização dos Povos do
Mar (wesesh, teresh, lukka, sherden e shekelesh) junto com líbios se
encontrarou no delta do rio Nilo preparando a invasão do Egito.
Produziu-se uma batalha naval no início do rio
Nilo, onde foi aniquilada a frota inimiga, por terra os invasores avançaram até
Menfis, onde foram derrotados em uma batalha em que os egípcios sofreram
enormes perdas, praticamente ficaram sem população masculina. Assim que Ramsés
não teve mais remédio que permitir aos peleset (filisteus) que instalaram no
que hoje é a Faixa de Gaza. A partir desse momento os seguintes faraós foram
marionetes dos sacerdotes e o Egito caiu praticamente na anarquia.
No início da perda do imério Hitita se iniciou ao
redor de 1.200 a.C, quando os hititas perderam o controle das minas de cobre do
leste de anatólia, devido a uma invasão dos mushki (frigios) e os khaskas.
Os hititas então se apoderaram de Chipre, ilha com
abundância de cobre. As rotas de na vagação e comércio se voltaram inseguras, e
os gregos micênicos entraram em um período de decadência, pois seu progresso
tinha realizado graças ao comércio.
Como respostas a essa ruptura de sua rede
comercial, os gregos micênicos e seus aliados aqueos começaram com expedições
para se assegurar, primeiro, e mais tarde tratar de reconquistar Chipre.
Os aqueos conseguiram conquistar Chipre no ano 1.210
a.C, os hititas antes de abandonar-las a roubaram e seus palácios foram
destruídos.
Em 1.200 os Povos do Mar conquistaram Chipre que
estava muito debilitada e depois o turno chegou a Ugarit, que se
encontraram nos Zagros juntos aos hititas e sua frota estava lutando contra os
lukka, posteriomente conquistaram Tarso e várias cidades hititas mais da costa
mediterrânea, desde onde começaram a atacar o império hitita.
Com a perda de Chipre, os hititas haviam ficado sem
subministro de cobre, foram presa fácil para uma colisão de mushki ou frigios,
kashkas e aqueos atacaram o povo hitita pelo norte e oeste, os assírios pelo
leste e os Povos do Mar desde o sul, no qual o império perdeu a guerra.
Os Povos do Mar, depois derrotar os hititas, se
dividiram em dois grupos. Um, o menos numerosos, se dirigiram por terra a lutar
contra os ammurru (amorreus), enquanto que o outro se dirigiu via marítima
para o Egito, onde foram derrotados por Ramsés III.
Depois serem derrotados, alguns como os peleset
(filisteus), os tjeker (cretenses) e os denyen, se estabeleceu na Palestina
(pérsia).
Os carros a partir dessa data caíram em desuso
devido a aparição dos cavaleiros mais agis e cada vez fizeram mais grande e
pesados, só se mantiveram porque davam prestigio.
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