A 2° Segunda Guerra Mundial: Breve história da guerra que mudou o mundo que conhecemos

a historia da segunda guerra mundial


Entre as causas mais em curto prazo da Segunda Guerra Mundial pode ser mencionar a subida do fascismo italiano na década de 1920, o militarismo japonês e suas invasões da China na década de 1930, e em especial a tomada do poder política por Adolf Hitler e o Partido Nazista na Alemanha em 1933, no qual seguiu uma agressiva política exterior. O detonante do conflito foi a declaração de guerra do Reino Unido e a França na Alemanha nazista em 3 de setembro de 1939, depois da invasão alemã do Polônia do dia 1 de setembro daquele ano.
No período de entre guerras havia desenvolvido na Alemanha um forte espírito revanchista depois da imposição do tratado de Versalhes, que significou a aceitação da derrota do país na Primeira Guerra Mundial.
Os termos abusivos do tratado, que incluíam a desmilitarização do Renania, a proibição de se unificar com a Áustria ou os Sudetes, a perda de territórios de fala alemã como Danzing, regiões sob domínio histórico do Reino da Prússia ou Eupen-Malmedy, as limitações no exército (Reichswehr), que ficou reduzido a uma força militar e a cláusula que fazia responsável a Alemanha da guerra e com ela a obrigação de pagar pesados tributos em forma de reparações de guerra afundou a nação alemã, especialmente depois da Grande Depressão.
A isso se uniu a instabilidade do sistema político da República de Weimar, já que numerosos setores política rejeitaram sua legitimidade.
A subida ao poder de Adolf Hitler em 1933 foi possível graças ao movimento nazista soube capitalizar as reclamações das sociedades alemãs e na função de sua ideologia começaram suas ambiciosas demandas que incluíam o pangermanismo na conquista de territórios do leste da Europa e a eliminação do movimento comunista alemã e internacional. 

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As tensões ideológicas na Europa foram crescendo e a instabilidade de ordem surgida da guerra anterior foi um aumento.
A Itália reivindicou e depois conquistou a Etiópia em 1935, o Japão criou um estado fantoche na Manchúria em 1931, que foi ampliando com sua invasão da China em 1937 e a Alemanha burlou as limitações impostas no tratado de Versalhes, começou em segredo o rearmamento, militarizou a região do Rin em 1936, se uniu com a Áustria em março de 1938 e anexou os Sudetes em outubro de 1938. 
Todos esses agressivos movimentos tiveram uma fraca resposta da Sociedade de Nações e a Antiga Entente, que optou por uma política de apaziguamento.
De fato, depois da conferência de Munique onde havia permitido a Alemanha o direito de anexar os Sudetes, o primeiro ministro britânico diria que o acordo assegurava a paz para nosso tempo.
Hitler não parou com suas ambições territoriais, Reino Unido e França passaram a uma política de dissuasão, embora com sua política de não intervenção não fizeram nada para evitar que outros países como Espanha em sua guerra civil, passou a órbita da Alemanha e Itália.
Os nazistas ficaram atentos no "corredor polaco" durante o verão de 1939, e a França e a Grã-Bretanha se comprometeu a ajjudar a Polônia em caso de guerra.
Os nazistas se asseguraram a evitar uma guerra contra a União Sovíetica por causa de uma assinatura de um pacto de não agressão, chamado Pacto Ribbentrop-Molotov, apenas uma semana antes da invasão.
Previamente a União Soviética havia tentado estabelecer uma aliança com o Reino Unido e França contra a Alemanha, mas essas o haviam rejeitado.

Finalmente, a Polônia foi invadida pela Alemanha em 1 de setembro de 1939 e os aliados declararam guerra a Alemanha no dia 3. Em cumprimento do Protocolo adicional secreto do Pacto Ribbentrop-Molotov, em 17 de setembro de 1939 a União Soviética invadia a Polônia, 

Em 22 de junho de 1941, Alemanha nazista invadia a União Soviética.

Os Estados Unidos se uniria ao macro-conflito depois do ataque japonêes sobre Pearl Harbor em 7 de dezembro de 1941.
No Japão, a Primeiro e a Segunda Guerra Mundial Sino-Japonesa ou inclusive com eventos anteriores, desde esse ponto de vista, o detonante da guerra na Ásia haveria sido o Incidente da ponte de Marco Polo em 1937 ou o Incidente de Mukden na Manchúria.



O PORQUÊ DA SEGUNDA GUERRA MUNDIA NA EUROPA?


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Pela crise de 1929, a Segunda Guerra Mundial na Europa passa a ser considerada como uma continuação da Primeira Guerra Mundial, já que essa deixou muitas disputas sem resolver.
No entanto, o nazismo não somente se limitou a recuperar os territórios perdidos pelo Império Alemão em 1918, mais também planejou anexar grandes extensões de territórios no leste, destruindo o bolchevismo no processo; e impulsou operações de limpeza racial, dentro dos territórios ocupados pela Alemanha.
O fim da Primeira Guerra Mundia foi coroado com o Tratado de Versalhes. Em vista que os Aliados não haviam entrado na Alemanha ainda e a monarquia havia sido desposta, os lideres alemãs acreditando que seu país tinha bases para negociar um tratado de paz que continuaria nos Catorze pontos do Presidente Wilson.
Essa Aliança não se viu realizada, e o Tratado de Versalhes despojou o Império Alemão de suas colônias e de território no leste e no oeste.
Isso gerou ressentimento no povo alemão, que começou a considerar que os grupos políticos alemães que participaram na revolução de Novembro, que tinha precipitado a queda da monarquia e a assinatura do armistício de Compiegne, eram os responsáveis da crise econômica e política que seguiu.
Esse sentimento logo foi incorporado na lenda da "punhalada pelas costa"; que foi utilizada pelos militares alemães para culpar os socialistas, comunistas e judeus da derrota da Alemanha na guerra.

A Primeira Guerra Mundial não somente modificou as fronteiras alemãs já que outros dois grandes impérios, o Austro-húngaro e a Hungria foram separadas, e suas posses ao norte e ao sul da Europa foram reorganizadas sob a forma de duas novas nações: 

Checoslováquia e Iugoslávia. No leste, a Rússia bolchevique perdeu o controle dos países bálticos e teve que fazer frente a uma sangrenta guerra civil. Do Tratado de Versalhes surgiram então onze novos Estados, que deviam servir como barreiras contra a expansão alemã e soviética.

Mas dramático foi o renascimento da Polônia. As esferas da influência russa e polaca chocaram em 1919, já que ambos tentaram ocupar a maior quantidade território entre elas, e se deu início no último momento; e ambos, cansados, cessaram as hostilidades.
No entanto, tanto a Alemanha como a União Soviética continuaram desejando uma revisão dos tratados de paz.
Alem disso, igualmente a Checoslováquia e Iugoslávia, Polônia contou com importantes minorias étnicas em seus territórios:
Alemães, ucranianos, etc.. Que não sentiam representados por seus governos. Eventualmente, essas minorias contribuíram no desmembramento de seus Estados.
Embora a Triple Entente humilhou a Alemanha, a maioria do território perdido era pouco produtivo; e o núcleo industrial alemão permaneceu intacto.
Esse fator, com sua posição geográfica e o tamanho de sua população, premiou a nação alemã um grande potencial industrial. Explorando isso em seu favor, os alemães, no futuro, buscariam recuperar as perdas.

 O ANTICOMUNISMO



O ANTICOMUNISMO



A tomada do poder dos bolcheviques na Rússia desde a Revolução de Outubro em novembro de 1917 e a mentalidade internacionalista do movimento comunista tinha como objetivo acabar com o capitalismo no mundo.
Os bolcheviques apoiaram aos comunistas de muitos países e depois a Primeira Guerra Mundial se estabeleceram políticos semelhante ao russo na Hungria, Baviera (Alemanha), Azerbaijão, Armênia e Geórgia.
Esse fez que muitos europeus, especialmente as classes dias e a burguesia, temeram uma violenta revolução comunista em seus próprios países.
A extensão soviética no transcurso da guerra polaco-soviética. Dessa maneira, desde 1920 foram estabelecido frente às fronteiras soviéticas anticomunistas. Por entanto, essa aliança de países conhecidos como a Pequena Entente.
Tanto os fascistas italianos como os nazistas alemães surgiram em parte como uma reação a os levantamentos comunistas e de socialistas internacionalistas, já que existia entre os nacionalistas o temor na formação de "um império eslavo".
Um exito adicional foi dos países Freikorps, grupos paramilitares direitistas formados pelos veteranos voluntários da Primeira Guerra Mundial, que esmagado nos levantamentos e a República Soviética de Baviera em 1919. Muitos desses veteranos se converteram em componente fundamental das Sturmabteilung (SA) nazistas, que até 1933 protagonizaram violentos enfrentamentos nas ruas contra os grupos paramilitares do Partido Comunista da Alemanha.
A violência de rua conseguiu também de parte da opinião pública moderada apostara por um governo fortemente anti-comunista que conseguisse restaurar a estabilidade e a ordem.

A REPÚBLICA DE WEIMAR



A REPÚBLICA DE WEIMAR


A república de Weimar foi o nome histórico que recebe o estado alemão durante o período de entre guerras.
Foi uma república parlamentarista onde o Canciller se desempenhava como chefe de Governo. Não obstante, se o Parlamento alemão resultava incapaz de forma um governo, o Presidente podia designar um.
Esse poder especial do Presidente jogaria um papel chave nos últimos anos da República e ajudaria a Hitler a subir no poder.
Essa república nasceu por acidente, não foi produto de um consenso entre todas as forças políticas e as classes sociais alemãs.
Os lideres social-democráticas alemãs estava estudando a possibilidade de proclamar uma monarquia constitucional quando chegou à notícia dos esquerdistas, liderados por Rosa Luxemburgo e Karl Liebknecht, estavam a ponto de proclamar uma república soviética.
O 19 de novembro de 1918, de maneira precipitada, proclamaram a República, mas logo tiveram que carregar com a responsabilidade do Tratado de Versalhes.


INSTABILIDADE POLÍTICA ALEMÃ

POLÍTICA ALEMÃ NA GUERRA
  

Não obstante, esse ato dos sociais democratas não acalmou a Liga a complicar as coisas, quando voltaram os veteranos de guerra a suas casas, muitos deles se uniram aos Freikorps, grupos paramilitares de direita. Nas ruas começaram os enfrentamentos entres os grupos de direito e de esquerda. O levantamento de janeiro de 1919 do Partido Comunista da Alemanha assustou os dirigentes da República, que a haviam forjado um pacto com o Exército para prever a chegada do bolchevismo.
De maneira, apoiados pelo governo e os militares, os Freikorps acabaram com o levantamento armado esquerdista, e Luxemburgo e Liebknecht foram assassinados.
Embora a primeira vista o Exército houvesse demonstrado ser fiel a República, essa impressão era errônea; um ano depois, o mesmo oficial que espartaquistas, liderou o golpe de Kapp, um golpe de direito cujja objetivo era restaurar a monarquia. Embora o golge de Kapp fracassou, eventos posteriores demonstrariam que o anti republicano Corpo de oficiais alemão era independente do governo em suas ações, que havia convertido em um "Estado dentro do Estado".
Em 1923, logo que a Alemanha demora o pagamento das indenizações de guerra, os franceses ocuparam o Ruhr, importante região industrial e mineira. Depois que a resistência passiva fracassara, o governo alemão reiniciou os pagamentos, o que ocasionou que a moeda alemã se desvalorizava drasticamente e que a classe média quase desapareceria.
Como era de se esperar, a agitação política tomou as ruas novamente; e em novembro desse ano, o Partido Nacionalista Trabalhar Alemão, apenas conhecido fora da Baviera, executou um golpe de Estado em Munique, que foi sufocado rapidamente. Esse evento, quase usual nos primeiros anos da República, fez famoso seu lider, Adolf Hitler; e seu partido, melhor conhecido como o Partido Nazista, passou a ter revelância Nacional.


O FRACASSO DA DEMOCRACIA E GRANDE DEPRESSÃO



GRANDE DEPRESSÃO NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL




Ao acabar a Primeira Guerra Mundial, quase todas as pequenas nações européias oriental havia implementado sistemas democráticos.
Por entanto, no início da Segunda Guerra Mundial, esses sistemas haviam sido esmagados pelos governos autoritários. A falta de experiência democrática desses povos, a pressão das minorias étnicas, o alto gasto militar e os conflitos religiosos foram algumas das razões que fizeram sucumbir aos governos democráticos da Europa oriental. A mesma importância foi a indiferença das democracias ocidentais na constante interferência que, em parte, havia ajudado a criar; finalmente, essas últimas terminaram sucumbindo na influência alemã.
Nas eleições parlamentares da Alemanha em 1930, os nazistas conseguiram 107 assentos no Parlamento, tornando-o o partido mais votado depois dos social-democratas. No meio da crise, o povo alemão se voltou para os partidos mais radicais, pois os comunistas também experimentaram um ganho significativo e se tornaram os terceiros partidos nacionais. Com esses resultados, as forças democráticas não conseguiram obter a maioria parlamentar necessária para governar e, desde 1930, o presidente Paul von Hindenburg começou a governar por decreto, selecionando o chanceler sem a aprovação do Parlamento. Em janeiro de 1933, o ex-chanceler Franz von Papen conseguiu convencer Hindenburg senil de que se ele nomeasse o chanceler de Hitler, ele conseguiria concordar com ele.21 Hitler foi nomeado chanceler em 31 de janeiro de 1933, e em pouco tempo conseguiu neutralizar Papen e varrer os últimos vestígios da democracia, com a cumplicidade do Exército, obtendo a liberdade necessária para iniciar seu programa político.

A Grande Depressão não somente desestabilizou o governo alemão, na Áustria, o Chanceler Engelbert Dollfuss utilizou esse cenário de catástrofe econômica para executar a "Lei habilitante econômica para tempos de guerra", promulgada em 1917, em plena Primeira Guerra Mundial.
Estando a ponto de perder sua maioria parlamentaria, suspendeu o Parlamento, aplicou a censura na imprensa, dissolveu o poder judicial e proibiu aos partidos políticos opositores.
A Áustria entrou a uma etapa chamada Austro-fascismo que acabaria com a democracia austríaca e facilitaria a entrada desse país na esfera da influência alemã.
A subida dos nazistas ao poder impulsou a aparição de movimentos semelhantes em diferentes países da Europa oriental. Na Hungria apareceu o Partido da Cruz Flechada, na Polônia na ONR-Falanga, em Romania a Guarda de Ferro e em Checolosvaquia a Guarda de Hlinka.
Todos esses movimentos eram anti-semitas. Para 1938, a única democracia saudável na Europa oriental era Checolosvaquia.


O EXPANSIONISMO, APAZIGUAMENTO E ISOLACIONISMO


As idéias geopolíticas de Karl Haushofer tiveram grande influência em Hitler, especificamente a teoria do espaço vital.
Enquanto que a opinião pública alemã desejava restabelecer as fronteiras prévias na guerra no leste, os nazistas iam mais longe.
Eles chamavam que Alemanha devia modificar suas fronteiras nacionais para que incluísse a todos os alemães étnicos, e que devia conquistar novos territórios no leste da Europa, deslocando o povos eslavos, que eram considerados geneticamente inferiores a Hitler.
A Alemanha se converteria dessa maneira em um império continental, evitando um choque direto com o Ocidente, e acabaria o bolchevismo russo e os judeus no processo.

 A Alemanha não era o único país europeu que desejava revisar as fronteiras. No sul, Benito Mussolini sonhava como recriar o Império romano, e planejava a conquista do Império da Etiópia, nação membro da Liga de Nações.
Quando Hitler chegou ao poder, Mussolini tentou se aproximar-se do Reino Unido e França, formando parte da frente do Stresa para fazer frente às intenções alemãs de anexar a Áustria.
Por entanto, essa frente foi fraca e colapsou quando a Itália finalmente invadiu a Etiópia, em outubro de 1935. Com essa campanha, Mussolini planejava preparar seu exército para exercer uma futura política exterior agressiva e para se fazer um lugar entre as potências mundiais.
A França e o Reino Unido eles reagiram timidamente a essa invasão, impuseram uma ineficaz embargo econômico, e, sem desejá-lo, incentivaram a Alemanha para que continuasse desafiando-los.
Depois da participação italiana na Guerra Civil Espanhola, os britânicos começaram a considerar a Itália um oponente, e na sua vez, Mussolini começou a realizar planos para combater-los em uma futura guerra.
Por outro lado, a chegada do nacionalismo dos (nazistas) no poder trouxe melhorias nas relações exteriores da União Soviética.
As relações com os Estados Unidos, França Polônia e Itália se reativaram ou estreitaram, e a nação euro-asiática entrou na Liga das Nações em setembro de 1934. Maxim Litvinov se converteu então em uma das principais vozes contra o expansionismo nazista: por entanto, Stalin não estava interessado em combater diretamente a Alemanha.
Preocupado de que começasse uma rebelião chamada nas nações ocidentais para fazer a frente dos nazistas, ao mesmo tempo mantinha conversas com esses últimos.

FRACASSOS DO APAZIGUAMENTO


Em 16 de março de 1935, Hitler repudiou a cláusula de desarme do Tratado de Versalhes, alegando que a França não a estava respeitando.
Se reinstaurou o serviço militar obrigatório e o Exército Alemão começou a se expandir. Apesar do rearmamento, Hitler realizou discursos com rasgos pacifistas para acalmar o governo britânico, e conseguiu obter o acordo Naval Anglo-Germânico, que lhe permitiu expandir a Armada e reiniciar a construção de submarinos.
Esse acordo não contou com a aprovação da França e a Itália, e foi uma das causas que fizeram fracassar o Frente de Stresa.
Em 7 de março 1936, enquanto o Reino Unido e a França se encontravam distraídos em conflitos internos e a guerra na Etiópia, Hitler ordenou a remilitarização da Renania por uma força simbólica. Embora Hitler houvesse ordenado a retirada em caso que os franceses responderam, e embora o Presidente francês Albert Sarraut houvesse anunciando dias antes que não ia permitir essa manobra, nenhum dos signatários dos Tratados de Locarno se incomodou em cumprir sua palavra.
Esse foi uma das primeiras vitórias alemãs obtida graças à política de apaziguamento, que aconselhava realizar as concessões que fossem necessárias antes dos nazistas, com o objetivo de manter a paz na Europa.
A política de apaziguamento havia sido batizada por Neille Chamberlain, Primeiro Ministro britânico, que foi alem disso seu principal seguidor.
Chamberlain sabia que a opinião pública britânica e francesa se oporia fortemente a uma nova guerra na Europa, especialmente se fosse iniciada por conflitos na Europa Central.
Além disso, determinou corretamente que o vasto império britânico não tinha forças suficientes para fazer frente a uma guerra com a Alemanha, e um provável choque com a Itália e Japão simultaneamente.
Na Primeira Guerra Mundial, sob falsas promessas de independência, o Reino Unido havia compensado seus nativos, mas agora era mais provável que essas forças indígenas se levantassem contra, como efetivamente ocorreu no Iraque.
Adicionalmente, o apaziguamento encontrava respaldo naqueles que consideravam que o Tratado de Versalhes havia sido injusto com a Alemanha; e que os nazistas voltariam mais dóceis conforme sua exigência iniciais, que consideravam razoáveis, fossem respondidas.
Por outro lado, muitos antis-comunistas ocidentais consideravam que uma Alemanha forte era a melhor garantia contra a expansão do comunismo soviético.
Depois da guerra da Etiópia, se agravou o distanciamento entre o ocidente e a Itália, e isso motivou um acercamento dessa última a Alemanha.
Em 11 de julho de 1936, o Ministro de Relações Exteriores italiano, Galeazzo Ciano, conseguiu chegar a um acordo com a Alemanha respeito ao "Anschluss".
Em 26 de outubro foi criada o Exe Roma-Berlim, um tratado simbólico para Mussolini, que serviu para fazer parecer fraca a causa francesa, defensora do status quo.
Foi então que a Bélgica se declarou neutra, acreditando poder escapar de uma futura guerra, mas sua declaração somente serviu para comprometer os planos de defesa franecses.
Ao finalizar a conquista italiana da Etiópia, a credibilidade da Sociedade de Nações estava em solo e Hitler se sentiu com suficiente confiança para proceder contra a Áustria.
Nos finais de 1935, com desejo de iniciar a busca do "espaço vital" alemã no leste, buscou o apoio do Reino Unido para essa causa, sem exito. Durante 1937, Hitler esteve ocupado nazificando o Exército e a economia, mais ao iniciar em 1938 começou a pressionar o Chanceler asutríaco Kurt Schuschnngg para que se renuncie.
A Alemanha mobilizou seu exército na fronteira, e sob ameaça de ser invandida, Schuschnnigg renunciou em 11 de março.
De imediato, o nazista austríaco Arthur Seyß-Inquart se declarou novo Chanceler e aprovou a entrada das tropas alemãs na Áustria.
Embora Mussolini oferecesse ao governo britânico ressuscitar a Frente de Stresa para deter a Hitler, em troca de concessões coloniais; Anthonyy Eden respondeu protestando pela internvenção italiana na Guerra Civil Espanhola.
Em 13 de março, Hitler declarou a Áustria parte do Terceiro Império Alemão.

Finalizada a crise na Áustria, se origina outra, dessa vez na Checoslováquia. Durante a criação desse Estado em 1919, alemãs étnicos, que habitavam a região dos Sudetes, ficaram dentro de suas fronteiras. Agora, esses alemães somavam 3.5 milhões, e Hitler, invocando o direito de autodeterminação dos povos, denunciava a suposta persecução dessa minoria, ao tempo que mobilizava seus exércitos na fronteira Checoslováquia.
Pressionado pelos britânicos, o governo checolasvaco de Edvard Benes iniciou negociações com os alemães dos Sudetes, liderados pela nazista Konrad Henlein; mas esse, sob ordens de Hitler, se encarregou de estancar-las. Chamberlain se reune então com Hitler, que exige a secessão dos Sudetes em 22 de setembro.
Os checoslovacos recusam ceder, apesar de que a França havia negado em defender-la, renegando o Tratado Franco-Checoslovaco, firmado em 1924.
Então quando Mussolini propõe a realização de uma conferência para solucionar a crises dos Sudetes.
A conferência de Munique se realizou com a presença de Hitler, Mussolini, Chamberlain e o Primeiro Ministro frances, Daladier; mas os checoslovacos não foram convidados.
Em 30 de setembro foi firmada os Acordos de Munique, onde foi decidido a anexar os sudetes pela Alemanha.
Polônia aproveitou a oportunidade para obter a cessão checoslovaca de Tesin, apesar das advertências soviéticas de anular o pacto de não agressão firmada em 1932. Por sua parte, Hitler prometeu não realizar, mas demandas territoriais na Europa; pelo que Chamberlain regressou para a eufórica Inglaterra, e anunciando à uma multidão que acabava de assegurar a paz na Europa.

A Checoslováquia perdeu 30.000 km² de território, e a maior parte de seu cinturão defensivo, o que motivou a renuncia de Benes. A vitória política de Chamberlain foi efêmera já que, sob essas condições, o Estado ficava extremadamente vulnerável à Alemanha. Dois meses depois, Hungria demandou a Checoslováquia territórios habitada por magiares. A Alemanha interveio organizando a Primeira arbitragem de Viena, onde a Hungria ganhou uns 12.000 km².
Em 13 de março de 1939, Hitler pressionou o líder eslovaco Monsenhor Jozef Tiso, para se declarar a indepedência da Eslováquia. Então, o novo Presidente checoslovaco Emil Hacha foi levado a Berlim, e sob ameaça de bombardear Praga, foi obrigado a firmar uma solicitude de incorporação a Alemanha. Dos restos da Checoslováquia nasceram o Protetorado da Boêmia e Morávia e o Estado Eslovaco, ambos estados títeres alemães.
Foi então que ficou em evidência o fracasso da política de apaziguamento, e os governos da França e o Reino Unido decidiram finalmente que não deviam realizar mais concessões à Hitler, ramificando suas garantias de segurança nas potencias próximas vítimas alemãs, Polônia, Grécia e Romênia.

Tardamente, o Reino Unido e a França notaram que a Alemanha buscava estender-se vastamente. Enquanto, ao outro lado do Atlântico, a nação que havia ajudado nas democracias europeias na guerra anterior, o Estado Unidos, se encontrava dentro de uma disputa que tranquilizou aos governos de Roma e Berlim. Em uma reunião, celebrada em outro de 1938, Ribbentrop lhe assegurou a Ciano que a conduta americana durante a crise dos Sudetes demonstrou que os Estados Unidos não interveria em uma futura guerra européia.
O moviemnto isolacionista americana havia ganhado muito apoio político nos anos de 1930; depois que uma comissão do Senado tivesse insinuado que a participação de seu país na "Grande Guerra" havia sido por motivos econômicos. Além disso, muitos americanos acreditavam que a última guerra havia sido iniciada por conflitos entre impérios, e também criticavam o Tratado de Versalhes.
A expansão da Alemanha não mudou a opinião pública, já que um mês que começasse a guerra, 92% dos americanos rejeitava a hipotética participação de seu país nessa guerra. Sob essa pressão popular se promulugou as leis de Neutralidade, que impôs restrições na venda de material de guerra para as nações beligerantes e pareciam garantir a ausência americana no iminente conflito europeu.



O INÍCIO DA GUERRA 2° GUERRA MUNDIAL



o inicio da segunda guerra mundial


A Polônia foi o seguinte branco da Alemanha Nazista. Em 20 de março de 1939, Hitler realizou um discurso demandado um passo no corredor polaco, para conectar a Prússia oriental com o resto da Alemanha, assim como a anexada a Cidade livre de Danzig. Dois dias depois, pressionou a Lituânia para que cedesse a cidade de Memel, atual Klaipeda. O Reino Unido reacionou em 6 de abril, anunciado um acordo militar bilateral com a Polônia.
Muitos consideraram que isso representava o fim da política de apaziguamento, mais na realidade Chamberlain ainda não se resignava a ir para a guerra com a Alemanha. Nem a França nem Inglaterra contavam com uma estratégia de ajuda imediata, e a União Soviética, o único país que parecia poder brindar assistência militar rápida a Polônia, era rejeitado por essa última, que temia por sua autonomia.
Em 2 de junho, Stalim tomou a iniciativa e planejou a formação de uma aliança militar com o ocidente. As nações ocidentais estudaram o planejamento soviético e enviaram delegações a Moscou em um barco, chegando em 11 de agosto.
Nesse ponto os soviéticos descobriram que os delegados não tinham autoridade para assinar um acordo. As negociações progressaram lentamente, mas se estancaram quando Kliment Voroshilov propôs discutir a defesa da Polônia. O governo polaco se negou rotundamente a deixar entrar tropas soviéticas a Polônia, já que temiam que seu Estado perdera os territórios ganhado na Paz de Riga.
Na terceira semana de agosto, a negativa polaca paralisou completamente o progresso das negociações, inclusive sob pressão anglo-francesa.
Existem dois pontos de vista principais sobre a motivação das ações soviéticas dos dias seguintes. Historiadores declararam que depois da Conferência de Munique, Stalin acreditou ver um plano do ocidente para empurrar a Hitler para a União Soviética. Inclusive depois do que o Reino Unido e a França ressurgiram suas garantias para a Polônia, Stalin considerou que as mesmas eram sinceras, e que as democracias ocidentais fariam seriam lutar na União Soviética e a Alemanha na primeira etapa da guerra, enquanto elas se fortaleciam. Dessa maneira, as duas principais ameaças do Ocidente, o bolchevismo e o nazismo, se aniquilaram entre si. Por entanto, outros historiadores argumentaram que a declarações britânicas sobre a segurança polaca deu a Stalin a oportunidade de condicionar sua participação na guerra, e que a suposta consideração ocidental foi um pretexto para justificar as negociações paralelas com a Alemanha. Alem disso, culpam a Stalin pelo fracasso das negociações, já que esse solicitou a ocupação militar dos Estados Bálticos, a troca de oferecer sua ajuda, proposta inaceitável para os britânicos e os franceses. Finalmente, falam que Stalin, temeroso de uma insurreição contra ele, preferiu sacrificar o Estado polaco para apaziguar na Alemanha Nazista. Em ambos os casos, os historiadores coincidem que o choque soviéticos-japonês, que estava levando a cabo nesse momento na Manchúria, fez ver a Stalin de que esse não era o momento correto para iniciar a guerra com a Alemanha.
 O primeiro indicio do aproximadamente germano-soviético se deu em 3 de maio, quando Stalin subistituiu a Maxim Litvinov, judeu, étnico, por Viachesla Molotov como Ministro de Relações Exteriores, os nazistas agora podiam negociar novamente com a União Soviética. Em 19 de agosto, Joachim von Ribbentrop viajou a Moscou e se reuniu com Molotov, para assinar um acordo comercial por sete anos. Depois, Ribbentrop sugeriu estender o acordo ao âmbito político, para assegurar as boas relações entre as nações durante a duração do acordo comercial.

Em 23 de agosto. Ribberntrop se reuniu com Stalin e assinou o Pacto Ribbentroop-Molotov que estipulava a não-agressão entre a União Soviética e a Alemanha Nazista durante 110 anos, como a neutralidade de uma nação se a outra ia à guerra contra uma terceira potência, como a França e o Reino Unido. Um protocolo Adicional segredo, desconhecido até 1945, indicava que a Finlândia, Estônia e Lituânia seriam repartidas entre a Alemanha e a União Soviética. Alem disso, a região da România chamava Besarábia entre anexada pelos soviéticos.
No entanto, embora suas ações o contradiziam, Hitler desejava evitar a guerra com o Ocidente. Alem de neutralizar momentaneamente o gigante soviético, Hitler acreditava que o Pacto Molotov-Ribbentrop obrigaria ao Reino Unido e a França a renunciar em seu compromisso com a Polônia. Até o último momento o ditador alemão acreditou que essas nações não iriam à guerra se atacasse os polacos.
Por tanto, esse não foi o caso. Em 25 de agosto, o acordo anglo-polaco de abril se transformou em uma aliança militar. Essa reação perturbou a Hitler, que atrasou a invasão a Polônia por uma semana. Durante plenipotenciário polaco sem obter resposta. 
Hitler foi até Mussolini, que havia permanecido calado a pesar de ter assinado o Pacto de Acero, um acordo político-militar, em 22 de maio.
Nos últimos meses, Mussolini também havia acelerado seu projeto expansionista, já que em 7 de abril a Itália havia invadido o Reino da Albânia.
Porém, o Primeiro italiano não desejava ainda uma guerra com o Reino Unido, e Hitler decidiu finalmente atacar a Polônia sem seu apoio.

No dia primeiro de 1939, a Alemanha invadiu a Polônia, Hitler previu incorretamente a resposta ocidental, já que dois dias depois a França e o Reino Unido a declararam a guerra dando início à Segunda Guerra Mundial na Europa. Em 17 de setembro a União Soviética invadia a Polônia desde o leste.
Em 28 de setembro, a Alemanha Nazista e a União Soviética assinava o tratado Germano-Soviético de Amizade, Cooperação e Demarcação. Não obstante, dois importantes atores, os Estados Unidos e a Itália mantiveram fora da guerra inicialmente.


PAÍSES QUE DEMORARAM PRA ENTRAR NA GUERRA



Embora a guerra na Europa com a invasão na Polônia, não adquiriu um caráter mundial até que, um a um, várias nações de outros continentes foram somando ao conflito europeu. A Itália, membro da Tripartito, foi a primeira potência de importância a entrar na guerra.
Posteriormente os Estados Unidos, umas das superpotências da Guerra Fria, também se envolveu.


A FALHA DA ITÁLIA


Embora a principal razão que manteve a Itália fora da invasão da Polônia foi a escassa preparação do exército italiano e a falta de interesse da Europa oriental, também tiveram razões de caráter estratégico.
Os historiadores italianos afirmaram que Mussoline, mantendo-se fora do conflito, planejava romper sua aliança com a Alemanha e, tal vez, tentar renegociar com os britânicos.
Isso não significava que o ditador italiano estava apoiando na não-intervenção. Em uma reunião de gabinete celebrada em 8 de dezembro de 1939, concluiu que sem importar da Itália ficaria afetada, a menos que tivesse intervido. Então, Mussolini expressou seu desejo de participar eventualmente na guerra, quando ambos os bandos estivessem exaustos. Não obstante, a guerra na Europa ainda não tivesse explodido, e Mussolini também acreditou possível terminaria mediante a diplomacia. Com isso em mente, Mussolini tentou convencer Hitler, em janeiro de 1940, que suspende-se a guerra com o Reino Unido Unido, e que concentra-se na União Soviética.
Mussolini fracassou em sua tentativa de apaziguar a Hitler, e para março, ficou finalmente convencido que as intenções alemãs não podiam ser desviadas, pelo que ordenou a Rodolfo Graziani que se iniciam os preparativos para livrar uma guerra no mediterrâneo e Iugoslávia. Em outra reunião de gabinete celebrada em 2 de abril, Mussolini concluiu que se a Alemanha ataca-se a França, Itália entraria na guerra a seu lado, mas atrasaria sua entrada em maior tempo possível. 
Embora muitos oficiais fascistas não tiveram de acordo com a decisão de seu líder, todos guardaram silêncio uma vez Mussolini tomou a decisão. 
Percebendo que seu Primeiro Ministro estava determinado de ir na guerra, o rei italiano Victor Manuel III enviou sinais indiretos ao Ministro de Relações Exteriores Galeazzo Ciano sobre a possiblidade de dar um golpe de Estado contra Mussolini; mas Ciano, a pesar de que não lhe agrada-se a idéia de ir na guerra, as ignorou.

Portanto, a cedo derrota aliada na Batalha da França mudou tudo. Em 10 de junho, o exército italiano atacou a França, com resultados decepcionantes; Niza, o objetivo mínimo da campanha, esteve longe de ser capturada. Embora a invasão italiana da França tinha sido vista como a coroação de um plano expansionista, vários historiadores sustem que Mussolini decidiu a entrar finalmente na guerra ao acreditar que a mesma seria breve. 
Em abril, tinha mencionado que a Itália podia lutar uma guerra de seis meses, já que um período maior lha ia acarretar problemas econômicos insuperáveis. Com a chegada da Paz, sua nação estaria em uma melhor posição ante o Ocidente.

INÍCIO DA GRANDE GUERRA PÁTRIA



inicio da grande guerra patria


Embora em Mein Kampf Hitler houvesse expressado seu desejo de expandir o Império Alemão ao leste, escravizando aos povos eslavos e erradicando o bolchevismo no processo, a invasão alemã da União Soviética teve também motivações mais práticas. Com a caída da França, o ditador alemão havia tentado iniciar negociações de paz com os britânicos, sendo rejeitado o plano pelo governo de Winston Churchill.
Graças a documentos encontrados na pós guerra, é claro que Hitler buscava liberdade para invadir a União Soviética, violando o Pacto-Nazista-Soviético, embora parecesse que nunca pensou respeitar-lo, já que tão poucos meses depois de sua assinatura ordenou a Polônia se se converte em uma "área para futuras operações alemãs".
Enquanto Hitler se encontrava lutando com o ocidente, Stalin também havia iniciado sua própria onde de agressões. Fazendo uso do Protocolo Adicional do Pacto Molotov-Ribbentrop, a União Soivética primeiro invadiu a Polônia em setembro de 1939 e logo tentou anexar a Finlândia no inverno de 1939.
A denominada Guerra de Inverno terminou com um anexo parcial de territórios finlandês, e contribuiu a fortalecer a opinião de Hitler de que o exército Vermelho não era uma grande ameaça. A derrota francesa catalisou as planos soviéticos ocuparam as nações bálticas. Nos finais desse mês, Stalin começou a exigir a Romênia que entregasse a Besaraboa, região perdida pela Rússia na Primeira Guerra Mundial.
Os generais alemães se alarmaram, já que os a Roménia era a principal exportadora de combustível na Alemanha, e temiam que a União Soviética a ocupara. Aproveitando a situação, Molotov enviou também que os romanos entregassem a Bucovina, algo que não estava planejado no pacto que assinou com Ribbentrop.
Comprometidos no oeste, os alemães tiveram que pressionar aos romanos que cedessem aos soviéticos os territórios mencionados no qual derivou a ocupação soviética de Besarabia e no norte de Bucovina.

Essa agressão soviética galvanizou alemã do Lebensraum no leste; em 31 de julho, Hitler anunciou aos seus generais que a destruição da União Soviética incrementaria o poder do Japão na Ásia, e os Estados Unidos já não poderia aspirar a participar em um conflito europeu. Concluiu que o Reino Unido ficaria isolado e capitularia. Anunciou que ia invadir a União Soviética na primavera de 1941.

As seguintes semanas, as relações germano-soviéticas se deterioraram. A segunda arbitragem de Viena foi vista pelos bolcheviques como uma violação do Pacto Nazista-Soviético, e protestaram por não saber informações com antemão.
Os alemães responderam que eles não haviam sidos notificados da ocupação das províncias romanas e as nações bálticas.
O passo de tropas alemãs pela Finlândia para a Noruega e a assinatura do Pacto Tripartito pioraram a situação. Para eliminar a aspereza, no meio de outubro Ribbentrop convidou a Molotov a Berlim, para definir as esferas de influências da Alemanha, Japão, Itália e a União Soviética,
Decidido a atacar a União Soviética, esse convide de Hitler parece contraditória; sugeriu que o líder alemão tentou lhe dar uma oportunidade na diplomacia para deter o avanço russo para o oeste, ou talvez somente queria ganhar tempo e averiguar as intenções de Stalin.

Em 12 de novembro de 1940, Viacheslav Molotov chegou a Berlim Ribbentrop começou de imediato a sugerir que os soviéticos deviam buscar sua "saída natural" ao mar do Oriente Médio, sem despertar entusiasmo no emissário russo. A entrevista com Hitler foi, ambos os bandos começaram a se acusar-se de querer ocupar a Finlândia. Quando Molotov comunicou os interesses soviéticos nos Bálcãs, especificamente Bulgária, Romênia, e Turquia; os alemães responderam evasivamente. Em sua última jogada da visita, Ribbentrop ofereceu incluir a União Soviética no Pacto Tripartito, e ofereecu o oceano Indico na União Soviética o Pacto Triparitito, e ofereceu do novo oceano Indico na União Soviética, mas foi rejeitada por Molotov.

Era obvio que Stalin estava decidido em avançar para os Balcões e isso ficou muito mais claras duas semanas depois, quando aceitou respeitar o Pacto Tripartito sob a condição de que a Finlândia e a Bulgária ficassem em sua esfera de influência. Alem, solicitou bases navais e aéreas do Bòsfora e os Dardanelos; e se Túrquia, se opone-sse, propôs que todos os assinantes do Pacto intervissem militarmente controle a ela.
Adicionalmente, tomava os controles de regiões entre o Cáucaso e o Golfo Pérsico. Hitler nem se quer se molestou em responder a Moscou.

Devemos seguir sendo amigos, e você deve fazer de tudo o possível para conseguir!
Stalin ao embaixador alemão Friedrich Werner von de Schulenburg As palavras de Stalin foram acompanhadas por fatos, depois da tempestuosa visita de Molotov a entrega da materia prima soviética para a Alemanha decaída, mais em março de 1941 o comércio se reativou.
Não obstante, apesar de que o embaixador von Schulenburg assegurou em várias ocasiões que a União Soviética não tinha intenções de atacar, Hitler continuou dizendo a seus generais que um ataque soviético ocorreria logo, e que deviam atacar primeiro.

Finalmente, em 21 de junho de 1941 se executou a Operação Barbarroja. Não obstante, essa campanha foi diferente nas campanhas no oeste, já que também foi ideada como uma campanha de extermínio. 
Para esse fim, forças especiais da Wehmarcht e das SS foram assinadas a despejar o caminho aos colonos alemães, exterminando aos eslavos que não escapassem ao avanço alemão.
Essa alta mortalidade também permitiu que os campos de trigo da ocupada Ucrânia alimentassem aos cidadãos alemães, causando um excedente na produção.


A ENTRADA OFICIAL DOS ESTADOS UNIDOS NA 2° GUERRA MUNDIAL



entrada dos estados unidos na segunda guerra mundial


Embora Hitler pensasse que tarde ou cedo ia enfrentar os Estados Unidos, primeiro desejava esperar finalizar a guerra na Europa. Sua embaixada em Washington D.C se encarregou então de subornar a congressistas americanas, e financiou ao Comité América Primeiro, principal organizar isolacionista; em uma tentativa de manter os Estados Unidos fora da Europa.

Respeito ao Japão, Alemanha tentou inicialmente o manter fora da guerra, para que servira de contrapeso ao Estados Unidos. Por tanto, nos inícios de 1941, Hitler emitiu uma diretiva secreta ordenada a empurrar o Japão para a guerra com os britânicos, com os americanos isolados na região. 
Se a nação asiática conseguisse atacar as colônias europeias sim que Washington reagisse, Hitler teria conseguido uma grande vitória; já que tivesse obrigado aos britânicos a desviar recursos militares para a Ásia e acabaria com qualquer esperança japonesa de chegar a um acordo com os Estados Unidos. Com esse último, os americanos se veriam obrigados a enviar mais recursos ao Pacífico, descuidando o Atlântico.

Porém, a Armada alemã urgia com medidas imediatas. Embora os Estados Unidos mantivessem uma posição oficial neutral frente ao conflito europeu, também subministrava matérias primas a Inglaterra sob condições muito favoráveis, fazendo uso da Lei de Empréstimo e Arrendamento. Alem disso, havia organizado patrulhas americanas que começaram a escoltar aos comboios até a Islândia, limitando seriamente a área de operação dos submarinos alemães durante a Batalha do Atlântico. 
O Almirante Erich Raeder lhe solicitou permissão a Hitler para atacar essas patrulhas (patrulhas do Brasil?), mas Raeder foi obrigado por Hitler a ordenar a seus submarinos que evitassem atacar, a menos que estivessem completamente seguros que os barcos tinham bandeira britânica.

Em 9 de julho, o Presidente americano Franklin D. Roosevelt anunciou que suas tropas ocupassem a Islândia, ilha estratégica que até então estava sob ocupação militar britânica, e que já havia sido declarada objetivo de guerra alemão. “Nesse momento, Hitler se encontrava com foco na invasão da União Soviética, e apesar da indignação de Raeder ante ‘esse ato de provocação” dos Estados Unidos, o primeiro lhe respondeu que devia se mantiver os Estados Unidos fora da guerra por um ou dois meses.
Porém, Raeder previu que, mais cedo ou mais tarde, um de seus submarinos ia afundar por erro de um navio americano; fato que já havia ocorrido em maio.

Essa previsão se fez realidade nas seguintes semanas, e Roosevelt reacionou em 11 de setembro, ordenando sua Armada de atacar qualquer submarino a vista dentro de uma região de defesa estabelecida pelo os Estado Unidos. Porém, Hitler continuou negando em permitir que atacasse indiscriminadamente a qualquer navio com rumo aos ilhas britânicas ou a suas colônias fora dessa região.

Dessa maneira, a Alemanha e os Estados Unidos entraram em um estado de guerra declarada. O primeiro combate com baixas se realizou na noite de 16 e 17 de outubro, quando um destrutor norte americano veio em seu auxílio em ajuda de um comboio atacado por submarinos alemães, e foi torpedado por esses, se convertendo na primeira baixa americana da guerra. Essa mesma semana, os alemães pediram ao Japão que se comunicassem aos americanos que esses combates continuassem, lhe declarariam a guerra.
Em realidade, Hitler ainda esperava manter a nação americana fora do conflito, e essa mensagem somente era uma aposta diplomática, cujo objetivo era intimidar a Washington.

Enquanto, Japão mantinha negociações com os Estados Unidos para levantar um embargo imposto pelos britãnicos, neerlandeses e americanos, como resposta da ocupação japonesa de Indochina, Hitler e seus assessores desejavam que essa negociação fracassasse, já que acreditam que a nação asiática atacaria então as colônias britânicas e neerlandesas ou, melhor ainda, à União Soviética. Aparentemente, nunca lhes ocorreu que o governo de Tóquio planejasse os Estados Unidos também. Em efeito, em 7 de dezembro de 1941, o Japão realizou o ataque de Pearl Harbor.

Embora esse ataque finalizasse abruptamente as disputas entre intervencionistas e isolacionistas, o Presidente americano Franklin D. Roosevelt se negou a fazer nação da Alemanha em seu famoso discurso do "Dia da infâmia". O Secretário de Guerra Henry L. Stimson lhe urgiu que aproveitasse a oportunidade para declarar a guerra ao país alemão, mais Roosevelt se negou.

Hitler se encarregou de resolver o dilema de Roosevelt; em 11 de dezembro, a Alemanha declarou a guerra aos Estados Unidos. O Chanceler, sua nação já estava em guerra contra os americanos. 
Hitler pareceu subestimar o potencial industrial e militar dos Estados Unidos, e em mudança, subestimou as forças de seu aliado japonês. 

A CAUSA DA GUERRA NA ÁSIA E NO JAPÃO


pearl habor japão na segunda guerra mundial


Desde 1641 o Japão havia estado quase totalmente isolado no mundo, período conhecido como Sakoku, isso mudou em 1853, quando o Comodoro americano Matthew Perry chegou no arquipélago asiático ao mando de uma frota armada e forçou aos japoneses a abrir alguns porto ao comércio estrangeiro.
Logo chegaram nas potências coloniais europeias, que também assinaram tratados comerciais com o Japão, gerando instabilidade econômica e política na pequena nação.
Essa instabilidade ocasionária na queda do Shogunato Tokugawa, que havia governado o Japão por mais de 260 anos, e deu início a um novo período conhecido como a Restauração Meiji. Nos anos seguintes, o Imperador Meiji encabeçou um período de acelerada modernização e ocidentalização do Japão, reformando a sociedade nipônica e construindo umas modernas forças armadas.

Logo, o Japão se uniu ao jogo expansionista das potências europeias, e em 1876 a Coréia, então estado tributário chinês, na qual afirmava um desvantajoso acordo comercial, utilizando sua armada como força de pressão, tal como o Comodoro Perr havia feito há três décadas. O choque das esferas de influência chinesa e japonesa na Coréia criou na Primeira Guerra sino-japonesa, que terminou com a derrota do gigante asiático em 1895. Dessa maneira, o Japão ganhou o pulso na Coréia, e anexaram a Ilha de Formosa, as ilhas Pescadores e a estratégica península Liaodong.

Portanto, a alegria japonesa durou pouco, já que as potências europeias reagiram negativamente a perspectiva de compartilhar o "melão chinês" com a nação nipônica.
O Japão se viu obrigado a entregar o controle de Liaodong ao Império russo, embora em troca recebeu um incremento no pagamente de indenização de guerra pela China. Havendo arrumada a Paz entre o Japão e a China, Rússia, Gran-Bretanha, França e a Alemanha procederam então, a "desmembrar" a China mediante a extração de beneficiosas concessões.

Enquanto, o Japão duplicou seus esforços no campo militar, e seguiu consolidando sua presença na Coréia. Em 1904, iniciou outra guerra pelo controle de Liaodongg, desta vez com a Rússia, atacando por surpresa sua forta em Port Arthur. Depois de destruir as forças navais e terrestres russas na Coréia, a Guerra russo-japonesa foi finalmente finalizada pelo Japão ao destruir a uma nova frota russa na hegemonia russa na Manchúria, também impactou a maneira de pensar dos oficiais navais; a idéia de que uma somente batalha decisiva podia ganhar a guerra contra um inimigo numericamente superior influenciou notavelmente a conduta japonesa na década de 1940, e seria um fator determinante no plano do ataque ao Pearl Harbor.

CHEGADA DOS ESTADOS UNIDOS



estados unidos na segunda guerra mundial


 Após a chegada do comodoro Perry, a presença comercial americana no Japão aumentou gradualmente, até o início da Guerra Civil Americana, que causou o declínio por vários anos. Esse distanciamento foi acentuado quando os Estados Unidos não participaram da partição européia da China, depois de implementar uma política ineficaz de "portas abertas" naquele país; sem sucesso, tentando manter o mercado chinês aberto a todos.
No entanto, o resultado da Guerra Hispano-Americana deu à nação norte-americana o controle das Filipinas, território que nos anos anteriores à Segunda Guerra Mundial era preencheria com bases aéreas estratégicas.

Apesar da presença americana nas Filipinas, as relações entre os Estados Unidos e o Japão não foram afetadas, e até 1912, embora eram predominante comerciais, continuaram sendo amigáveis. Não obstante, a vitória japonesa sobre a Rússia e a cada vez maior influência nipônica na China haviam despertado uma sensação de alarme na opinião pública americana.
Durante os anos anteriores, missionários cristãos na China elaboraram notícias proclamaram o "nascimento de uma nova China", e agora o avanço do Japão se apresentavam como um obstáculo no desenvolvimento industrial do gigante asiático. Não obstante, nos círculos governamentais esta preocupação não foi transmitida: de fato, o Presidente Theodore Roosevelt se mostrou disposto a reconhecer a supremacia nipônica em algumas partes da região.
Durante o segundo período de Roosevelt, essa política oficial começou a mudar, e alguns políticos americanos entre os que destacavam o Secretário de Guerra William Howard Taft, começaram a chamar por um envolvimento norte-americano na China mais profunda que o comercial.

Em 1909, Taft se converteu em Presidente e logo começou a utilizar o potencial econômico americano para minar a influência japonesa na Manchuria, alegando seguir seus princípios morais. Como parte da chamada "diplomacia do dólar", o Estados Unidos construiu uma linha ferroviária em paralelo na linha principal da Estrada de Ferro do Sul da Manchúria, tentando acabar com o monopólio nipônico.
Porém, os esforços de Taft fracassaram, já que somente aproximou mais o Japão e a Rússia, e por outro lado distanciou o Reino Unido, que não parecia disposta a se envolver em um potencial na China em questão de moralidade.

Embora os esforços de Taft não tivessem êxito, chamaram a atenção dos japoneses. Embora desde 1907 a Armada americana houvesse desenvolvido planos para enfrentar o Japão em uma hipotética guerra, não foi até 1917 que a Armada Imperial Japonesa começou a considerar os Estados Unidos como um provável inimigo.
O então Ministro da Armada Vizconde Tomosaburo Kato considerou que a político de portas abertas na China, a Doutrina Monroe, a oposição na expansão japonesa para o Mar da China Meridional, as restrições imigratórias americana aos asiáticos e a expansão de ambas Armadas levariam à guerra com os Estados Unidos.

Ao finalizar a Primeira Guerra Mundial, as concessões alemãs em Shantung, a China passou o controle ao controle japonês.
Além da pequena nação asiática recebeu as colônias alemãs no Pacífico sob a forma do mando do Pacífico Sul da Sociedade de Nações.
Dessa maneira, a Armada Imperial Japonesa continuou se expandido pelo Pacífico entrando em claro conflito com os americanos. Sob esses acontecimentos, na mente de muitos militares japoneses a eventual guerra com os Estados Unidos se fez inevitável.
Por outro lado, uma tendência semelhante ocorreu na outra parte, já que diversos começaram a mostrar uma quantidade mais firme frente ao Japão.

A SEGUNDA GUERRA SINO-JAPONESA



Ao final da Primeira Guerra Mundial, o mundo experimentou uma onda de movimentos socialistas, democráticas e comunistas; que também alcançou o Japão.
Em 1924 foram legalizados os partidos políticos e o sufrágio universal.
Portanto, essa nova era de democracia em Japão foi utilizada por políticos inescrupulosos para cometer atos de corrupção, que desprestigiaram o sistema de governo democrático. 
Enquanto, a qualidade de vida dos japoneses começou a se deteriorar, já que a economia nacional demonstrou ser incapaz de alcançar o ritmo de uma população que se incrementava em um milhão de pessoas por ano.
Logo gerou uma onda de desemprego, e a consequência começaram a surgir movimentos de esquerda e sindicatos organizados.

Logo surgiram também movimentos nacionalistas. Um dos lideres nacionalistas mais conhecidas foi Ikki Kita, que expôs uma ideologia que combinava o socialismo com o imperialismo. Em âmbito interno chamava na eliminação das "barreiras entre a nação e o Imperador", isso quer dizer, das instituições democráticas como o gabinete de ministros e a Dieta. Em seu lugar, propôs o estabelecimento de uma ditadura; e para evitar o enriquecimento ilícito, colocava limites na fortuna pessoal das pessoas. Em enquanto na política externa, Kita clamava por uma ativa participação do Japão na busca da independência das nações asiáticas; mas ia mas além, deixando depois o desejo japonês de ocupar um lugar entre as grandes potências, propôs o estabelecimento de um sistema mundial feuda, onde o Japão seria a nação predominante.
Milhões de jovens foram ganhados com esse discurso nacionalista, porém, a diferença do que ocorria nas nações ocidentais, essas não se incorporaram nos partidos políticos, mais se alistaram nas Forças Armadas.
 Com o vírus da expansão territorial presente na mente dos jovens oficia, somente a falta de colocar em prática. Isso ocorreu finalmente em 1928.
Dois oficiais, o Tte. Coronel Kanji Ishihara e o Coronel Seishiro Itagaki decidiram utilizar o Exército Guandong para conseguir seus propósitos, desobedecendo ao governo de Tóquio. Esse exército formou em 1905, depois da guerra russo-japonesa; o Japão havia invertido milhões de dólares na Manchúria, e logo havia criado essa unidade para impôr a ordem ao redor das linhas férreas que possuíam na região. 
O trabalho do Exército Guandong teve exito, e logo centenas de milhares de comerciantes de várias nacionalidades começaram a se assentar ao redor das guarnições militares japonesas.
Ishihara criou um estado semi-autônomo manchu, que proporcionaria novas terras para o Japão, que já sofria de grande população.

Ishiara apresentou então seu grande plano ao Imperador Showa e ao Ministro de Guerra, para ambos recusara aprovar-los. Então Ishihara e Itagaki decidiram desobedecer a seus superiores.
Primeiro, se desfizeram do governante oficial da Manchúria, o senhor da guerra chinês, o Marechal Zhang Zualin. Em 4 de junho de 1928, oficiais japonês detonaram uma bomba nos trilhos quando o trem do Marechal passava, o ferindo mortalmente. O governo nacional reagiu contra esse ato de desacato, e os lideres do Exército Guandong continuaram planificando a ocupação total de Manchúria. 

Em 18 de setembro de 1931 o alcance de Ishihara teve um grande alcance. Os oficiais japoneses colocaram explosivos em vias de trem japoneses, e depois de detonar-las culparam os chineses. Procederam então a ocupar Mukden. O chamando de incidente de Mukden não somente surpreendeu o mundo, mais também o mesmo governo do Japão, que não o havia autorizado. 
As ordens de Tóquio de suspender o avanço pela Manchúria simplesmente foram ignoradas, e logo, toda a região ficou sob o controle do Exército Guandong. Decido a sua inferioridade bélica no governo nacionalista chinês propôs resistência e recorreu na liga de Nações, que demandou ao Japão a retirar suas tropas, sem exito. Em março de 1932, os japoneses estabeleceram um estado fantoche na Manchúria, Manchukuo; quando a Liga de Nações, encorajada pelo os Estados Unidos - país membro, recusou a reconhecer a esse estado, o Japão se retirou do organismo.


O triunfo dos nacionalistas na Manchúria coincidiu com o aprofundamento dos efeitos da Grande Depressão no Japão, e povo japonês começou a ver os militares como a única força capaz de acabar com a corrupção e a pobreza. Com o incremento de poder em mãos do Exército, surgiram nessas duas visões diferentes sobre o caminho a tomar na China. Uma facção chamada a Facção do Caminho Imperial (Kodoha) pela imprensa nipônica, propôs consolidar a posição japonesa na Manchúria com o objetivo de estabelecer um industrializado contra influência soviética. 
A Chamada Facção de Control (Toseiha) surgiu como a oposição na primeira, chamando a continuar o avanço na China.
A maioria dos jovens oficiais apoiavam à Kodoha, e em uma tentativa de forças ao governo a ceder ante suas demandas, começaram a executar assassinatos de políticos, entre os que destacaram o do Primeiro Ministro Tsuoshi Inukai, que havia aposto a invasão da Manchúria e ao estabelecimento de Manchukuo.
Porém, embora inicialmente fossem bem recebidas pela opinião pública - os tribunias receberam 110 mil petições de clemências assinadas em sangue para os assassinos de Inukai.

Em fevereiro de 1936, os oficiais da Kodoha assinaram a vários membros chaves do governo, sem conseguir executar o Primeiro Ministro Keisuke Okada. Embora o levantamento fracassasse, serviu para fortalecer a posição da Toseiha, que era apoiada principalmente por altos oficiais, já que parecia ser a única força capaz de estabelecer a disciplina dentro das filas do Exército Imperial. 
Em efeito, vários simpatizantes da Kodoha foram sentenciados a morte em juízos secretos, incluindo a Ikki Kita, e outros foram também purgados das filas militares. O incidente de 26 de fevereiro também serviu para debilitar ainda mais o governo civil, e desde então os políticos foram incapazes de formar um governo sem contar a aprovação dos lideres do Exército.

Enquanto, a Manchúria era convertida em um trampolim de operações contra o norte da China pelos oficiais nipônicos que atuavam sem autorização. O Major General Kenji Doihara liderava a todos, e levava vários meses instigando a vários senhores da guerra e oficiais chinenês a romper com o governo de Kuomintang e a declarar a autonomia dos cincos províncias do norte da China.
Embora o governo japonês lhe ordenasse suspender essas manobras políticas, Doihara seguiu conspirando, e logo formou uma espécie de estado semi-autônomo entre Manchukuo e a China.
As relações sino-japonesas logo alcançou um novo ponto sob, e se gerou fricção entre as tropas de ambos países presentes na China. 


SEGUNDA GUERRA SINO-JAPONESA


Finalmente, depois do Incidente da Ponte de Marco Polo em 1937, o Generalismo Chiang Kai-shek finalmente decidiu fazer frente ao Japão.
Naquela época, a China contava com 80.000 soldados de elite, treinados pelos alemães e um exército de 1.7 milhões de homens, embora a maioria dessas não possuísse treinamento algum.

Apesar dessas melhoras da china, os ataques japoneses fizeram retroceder as forças chinesas ao centro e ao sul. Na batalha de Shangai, os chineses nacionalistas ofereceram sua primeira resistência seria, embora perdessem suas melhores tropas. 
A entrada das tropas japonesas em Nankin, conhecida como o massacre de Nankin, é considerada um dos episódios mais escura dessa guerra, devido a quantidade de matanças e violações de civis chineses na cidade.

No início da Segunda Guerra Mundial, a China não contava com o apoio direto internacional, e o governo havia transladado a remota cidade de Chingqing, enquanto que o exército japonês ocupava a maior parte da faixa costeira oriental da China, controlando os principais centros de produção econômica.
Não obstante, essa guerra influiu de maneira importante em eventos posteriores; em primeiro lugar, a forte resistência chinesa e a negativa vitória rápida expansão no norte, controlado pela União Soviética, e depois no sul, controlado pelas nações européias.
Eventualmente, o Império do Japão se dirigia ao sudeste, chocando diretamente com os interesses dos Estados Unidos, que imporia um embargo econômico ao Japão, no principal detonante do ataque a Pearl Harbor. 
Em segundo lugar, as forças do Partido Comunista obtiveram um respiro de assédio que recebiam das forças do Kuomintang, e durante a guerra ganharam território.
Ao finalizar a guerra, expulsaram as forças do Kuomintang, com apoio soviético, em Taiwan.
 A entrada dos Estados Unidos na guerra em 1941 frenou o avanço japonês na China, embora o Império do Japão continuasse controlando os territórios conquistados, e inclusive, em 194, conseguiram lançar uma ofensiva com êxito no sul da China.
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